sexta-feira, 30 de junho de 2017

F-3 Euro: Pedro Piquet fica a 15 milésimos da pole e larga em terceiro em Norisring

Por 15 milésimos escapou a primeira pole-position de Pedro Piquet na FIA F3 Euro

O competidor da Van Amersfoort Racing vai alinhar o carro #5 em terceiro lugar para a primeira bateria da rodada tripla que marca a quinta etapa do campeonato 2017.

Foi a melhor sexta-feira do piloto brasiliense desde seu ingresso na categoria, no ano passado.

O terceiro lugar no grid, com a marca de 48s246, não veio por acaso. Antes da tomada de tempo, o bicampeão da F-3 Brasil já havia mostrado velocidade, liderando as duas sessões de treinos livres na veloz pista de rua de 2.300 m que marca a primeira passagem da categoria pelo território alemão em 2017. No primeiro treino livre o brasiliense de 18 anos de idade havia cravado 49s357. Na segunda sessão, registrou 48s878.

O resultado nas ruas de Nuremberg também confirma a evolução do mais jovem representante do clã Piquet nas tomadas de tempo. Na etapa passada, na Hungria, ele havia classificado sua máquina na sexta posição.

Piquet pontuou em Norisring no ano passado após largar apenas em 17o. Sua expectativa agora é novamente completar as corridas entre os primeiros, para voltar a anotar pontos no campeonato –a etapa anterior, em Budapest, foi a única do ano da qual o piloto saiu zerado.

As três corridas têm transmissão ao vivo pelo site da FIA F3 Euro e por seu canal oficial no Youtube.

FIA F3 Euro – Norisring – Quali 1 (top10):
Jake Hughes 48s231
Lando Norris 48s233
Pedro Piquet 48s246
Max Gunther 48s334
Callum Ilott 48s352
Ferdinand Habsburg 48s371
Guanyu Zhou 48s379
Joey Mawson 48s405
Jehan Daruvala 48s409
Harrison Newey 48s411

Programação*:
Sábado - 1º de julho
4h45 - Corrida 1
11h40 - Classificações corridas 2 e 3

Domingo - 2 de julho
3h30 - Corrida 2
9h10 - Corrida 3

*sujeita a alterações

Roberto Nasser - De carro por aí

 
Coluna 2617 – 30.06.2017 - edita@rnasser.com.br
AMG faz 50 anos e vira marca
Em junho Mercedes-Benz comemorou 50 anos de criação da AMG, e ampliar seu portfólio no Brasil.

AMG
Nasceu da insatisfação de Hans-Werner Aufrecht e Ehrard Melcher, engenheiros da empresa, responsáveis pela preparação do motor 300 SE – L6, 3,0 litros, injetado – para corridas. 

Com a decisão da Mercedes em deixar a atividade esportiva, saíram da empresa e iniciaram melhorar carros da marca para clientes. Fizeram efeito demonstração como maior sedã da marca á época, o 300 SEL, motor V8, 6,9 l, dele arrancando tropa insólita para a época: 428 cavalos de estamina e grande resistência. Alinhou-o nas 24 Horas de Spa-Francorchamp, vencendo na categoria e fazendo surpreendente 2o lugar na classificação geral. Quebrou um paradigma: carro grande podia ter resultados esportivos.

Em 1980 com apoio da Mampe, produtora de bebidas servidos nos voos da Lufthansa, preparou outra inadequação, o grande cupê modelo 450 SLC fazendo-o vencer as 6 Horas de Nürburgring. Duas proezas: pelo regulamento, empregava a transmissão original, automática de 3 marchas. Efeito secundário, divulgou mundialmente as rodas BBS em liga leve. Deram um salto nos negócios, pois proprietários de cupê de 4 lugares descobriram poder obter mais performance ao automóvel. Os sempre sóbrios Mercedes tinham, enfim, personalizadores.

Bem tocaram-na até 1990, quando assinou com MB contrato para desenvolver propostas esportivas. Mercedes entendeu como o negócio poderia implementar suas vendas, tornou-se sócia em 1999, absorvendo-a em 2005.

A soma de saber superlativo com estrutura industrial e comercial deu grande salto numérico. O AMG C 36, construído sob a menor plataforma de sedã da marca, teve 5.000 unidades construídas, transformando-a em unidade com escala e processos industriais. Grande ascensão é recente, no processo interno da Mercedes-Benz rejuvenescer a marca com produtos de agrado a público de menos idade, e isto incluiu fomentar todos os segmentos: desde criar nova família de entrada, a A, até procurar conseguir melhores resultados numéricos com a divisão especial. Daí a grande demonstração de capacidade técnica ao construir Mercedes-Benz SLS AMG, primeiro esportivo não derivado dos produtos de série, mas impecável esportivo ligado ao passado, pelos largos vincos no capô e as portas de abertura vertical, para bem lembrar o icônico 300 Gull Wing da metade final dos anos ’50.

A aceleração de demanda – ao comemorar 49 anos marcou 100 mil veículos desenvolvidos pela AMG -, levou a outras decisões: torná-la companhia independente e construir seu primeiro produto, o AMG GT.

Amplitude
Não se restringe à construção ou desenvolvimento de esportivos. Sua tecnologia permeia por todos os produtos, dos A, aos utilitários esportivos G, e se caracteriza por detalhes personalistas – desde opção de potência dos motores até material para o estofamento, cor da pintura. Tudo é possível dentro da técnica e da capacidade bancária do cliente. Mudar uma cor para outra, personalizada, especial, pode custar 50 mil euros – uns R$ 180 mil...

Característica de todos os produtos, a esportividade honesta, dimensionada à performance adicional; motores longevos; itens de charme como a montagem por engenheiro, assinando plaqueta no cabeçote. O desenvolvimento dos motores obtendo grande quantidade de cavalos por litro de cilindrada permitiu à marca reduzir a cilindrada, peso e tamanho, situando o topo de maior fluxo comercial nos V8 de 4 litros, dois turbos, injeção direta, dele retirando atuais 612 cv dispostos e longevos.

O leque
São quinze as versões AMG sobre toda a linha de produtos – incluindo até o comercial Vito .... Todos os 28 revendedores de automóveis Mercedes podem encomendá-los, mas há 12 com área de dedicação exclusiva, vendedores treinados, contando com estoque de fábrica. Para atender vontades específicas – cor ou estofamento especiais – encomenda toma 180 dias.

Pico da linha, o AMG GT R extrai 585 cv e 700 Nm de torque do V8 4,0, e oferece opção conversível, o GTC C Roadster, com menor disposição em seus 557 cv e 680 Nm de torque, ambos com transmissão automática de 7 marchas. Preços de caráter imobiliário: R$ 1.065 mil e R$ 1.200 mil.

Peugeot mostra picape. Daqui será diferente
Indústria automobilística percebeu, países em desenvolvimento consomem picapes e utilitários esportivos – e seus clones -, em quantidade industrial e corre a ocupar tal nicho. Talvez consequência da centenária disputa interna francesa, ante a decisão da Renault em ter picape, no caso versão do Frontier de  sua aliançada Nissan, Peugeot acelerou e copiou o processo: com seu sócio chinês clonou o Dong Feng Rich chamando-o Peugeot Pick Up.

Conformação adequada à simplicidade do projeto e exigências de clientes: motor diesel, L4, 2,5 litros, modestos 115 cv de potência, minguados 280 Nm de torque, caixa mecânica com 5 velocidades, tração nas duas e quatro rodas, marcha reduzida, capacidade de carga de 815 kg, cabine dupla. Para trabalho, sem apelo visual.

Lançamento em setembro, destino certo, Nigéria, no continente africano, em processo de internacionalização da marca. Lá, base para se espraiar, Peugeot já montou modelos Camionnette-Bâchée da família 403 de 1956; 404, de 1967; e após 504 Pick-up até 2005.

Aqui
Não virá para a América do Sul, diz Fabricio Biondo, Vice Presidente América Latina da PSA para Comunicação, Relações Externas e Digital. Aqui, Coluna informou com antecipação, haverá picape Peugeot, mas nada a ver com a solução de urgência franco-chinesa. Mesmo executivo diz indefinido o local para fabricação - Palomar na Argentina, Porto Real no Brasil, ou montagem no Uruguai, como inaugurou processo para os veículos de carga Peugeot Boxer e Citroën Jumper. Há espaço ocioso nas duas primeiras e rapidez para a última.

Certo é, para competir com Toyota Hi Lux, Mitsubishi, Ford Ranger, Chevrolet, Nissan Frontier, VW Amarok e chegantes Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X, deverá ter estímulo visual e melhor conteúdo. Não é o caso do chinês. Mostrei as fotos do Dong Feng Rich/Peugeot Pick Up a vizinho de cerca, colega de ITR, homem experiente, do interior do Goiás, e ouvi opinião sintética: Mais feio que bater ni mãe - no Dia das Mães...

Roda-a-Roda
Surpresa – Aliança entre Renault, Nissan e Mitsubishi com chances de liderar produção de veículos em 2017, antecipando plano para 2018. Neste ano líder Volkswagen cresceu apenas 1%, segunda colocada Toyota, 6%, e a Aliança 8%.

Fora – GM, ex líder e hoje em 4a posição, deve cair até o final do ano em seu processo de contração vendeu marcas Opel, Alemanha; Vauxhall, Inglaterra; fechou operações na Austrália, África do Sul e Índia.

Sugestão – Deveria mudar de nome. Entrou General da crise de 2009, e salva pelo governo Obama saiu bem menor. Agora cortando atividades internacionais descerá na escala de patente. Talvez seja Capitão ou Tenente Motors...

De volta – Japonesa Mazda voltou a pesquisar o motor Wankel. Pistões e anéis em forma de triângulo com pastilhas vedadoras nas extremidades, ao eliminar o movimento alternativo obtém elevada potência específica. São ideais para o futuro – mais econômicos, performáticos, menores e mais leves.

Questão – Foi experimentado no NSU RO80, antes de ser absorvido pela Volkswagen, e recentemente pela Mazda. Problema recorrente era estabilizar o alternado padrão de durabilidade. Aparentemente japoneses creem ter solução.

Começo – Pré inscrição à compra do primeiro lote do novo Peugeot 3008 acabou em tempo recorde. Modelo novo, desenho inspirado em utilitário esportivo, faz sucesso no resto do mundo. Nova cor, Metallic Cooper, preferida.

Dilma – Idem na abertura de lista ao Renault Kwid, superando meta inicial. Empresa não informa qual era, mas diz tê-la ultrapassado. Ex-presidente Dilma foi-se sem saudades, mas deixou exemplo. Lançamento 02 agosto.

Caminho – Levar carros aos consumidores, fazendo apresentação e testes coletivos, foi caminho muito praticado a partir dos anos ’20 pelas marcas intentando apresentar o bicho automóvel a insuspeitados clientes no interior do país. Eram os Road-Shows.

Antigo – Nos anos ’60 Simca repetiu a proposta formando frotas, circulando nas estradas, tomando as praças das cidades do interior, vendendo veículos.

De novo – Audi aviará a fórmula: em caminhão-cegonha personalizado levará seus esportivos não disponíveis nos salões dos revendedores a clientes da marca e possíveis compradores conhecer dinamismo e capacidades de R8 Coupé V10, RS6 e RS7.

Mais - TTS, RS Q3 e RS 3 Sportback incluídos no rol. Périplo pelas 28 revendas da marca no país. Afim ? veja data com o revendedor mais próximo.

Multi – Operação mexicana da MAN Latin America, baseada no Brasil montou o 5.000o ônibus com partes brasileiras.

Questão – Findo o Salón de Buenos Aires, questões comuns: número impreciso de visitantes – dizem acima de 500 mil; preços disparatados – m2 expositivo em valor superior ao Salão de Paris; aos importadores mais caro; muitas marcas ausentes por custos elevados.

Mais – Fabricantes em grandes espaços nos galpões principais, e importadores em áreas secundárias. Consequência? Cidoa, associação dos importadores, estuda fazer seu próprio salón.

Bússola – Deputados da Comissão e Transportes da Câmara dos Deputados aprovaram Projeto de Lei 3404/15 do deputado Moses Rodrigues, (PMDB/CE) sobre a volta da obrigatoriedade do uso de extintor de incêndio ABC em veículos.

Caminho – Não apresentou estudos técnicos, mas apenas estranhamento pela dispensa traçada pelo Denatran, calçada pela desnecessidade do equipamento ante os novos sistemas de ignição e injeção de combustível. Ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ir a Plenário.

Passado – Neste pedaço da história da República algumas decisões da Câmara sugerem estar os proponentes distantes do momento, da realidade, como se dançassem no último baile da Ilha Fiscal. Quer influenciar o julgamento e abortar esta insanidade? Está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Escreva ao presidente: dep.rodrigopacheco@camara.leg.br

Magrelas – Michelin inicia importar pneus para bicicletas montain bikes aplicadas a Cross Country e All Mountain. Opções especializadas, com foco em aderência e durabilidade. Aros 26, 27,5, e 29”. Preços entre R$ 160 e R$ 250.

Top – Ducati apresentou no Bike Fest Tiradentes, modelo Multistrada 1200 Sport, com partes em alumínio forjado, fibra de carbono e escapamento Termignoni. Afinação mecânica, eletrônica, e apuro em sua marca registrada, o comando desmodrômico de válvulas. R$ 74 mil.

Diversão – Após segundo filme sobre Enzo Ferrari, um sobre Ferrucio Lamborghini, o ex cliente transformado em concorrente da Ferrari. Tonino, seu filho, autor da melhor biografia sobre o pai, acertou a produção de filme sobre o rebelde industrial. Vida rica em histórias.

Reflexo – Consequência da operação Lava Jato, algumas empresas de engenharia sediadas na Bahia, então contratadas pela processada Odebrecht, ficaram sem obras. Corte no fluxo de caixa força diretores a vender frotas de antigos formada nos tempos pré-processuais. Bons preços.

Restauração – Proprietários de Simca reclamam do tempo e custos de restauração à feição original. Deveriam mirar no exemplo do governo francês: para refazer seu o jardim de seu Chambord gastou 14 anos entre pesquisas e intervenções e 3,5M Euros – quase R$ 14M. Inspirador do Simca, palácio de caça no vale do rio Loire, jardim, de 1684, 6.000 m2; gramado 16.000 m2.

Argo 1,0 e 1,3: Fiat abre o leque
Fiat ampliou o número de versões do recém lançado Argo, com motor 1,3 de quatro cilindros e 1,0, de três. Era previsível ante a missão do novo produto, utilizar sua novidade de formulação e estilo para recuperar vendas, em especial nos segmentos de maior preferência. Coisa bem direcionada, pois a faixa de compradores com motores ditos mil voltou a crescer nas vendas, e a versão 1,0 supera os concorrentes.

Ambos são boa combinação de automóvel de projeto recente, estilo marcante, construção cuidada, exibindo subir de patamar em confortos, cuidados encontráveis em faixas superiores de preço, como a boa vedação termo acústica, além de utilizar motores de última geração. Com ambos o foco é disputar com os líderes de mercado, o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20.

Como item de modernidade e de adequação Fiat colocou a potência como segunda opção e privilegiou obter maior torque, medida mais exigida no tráfego urbano, onde os carros com motor 1,0 são mais utilizados. Comparando com os plotados Onix LT e HB20, os motores Fiat oferecem medida superior em torque tanto com uso de etanol quanto de gasolina, 10,9/10,4 Nm, com 80% disponível a 2.500 rpm. Isto favorece a disposição e resultados superiores aos concorrentes e nas avaliações ante parâmetros do Inmetro: notas AA em consumo.

Preço sugerido para o 1,0, R$ 46,800, inferior ao Onix LT, levemente acima de HB20. Expectativa da marca é concentrar nos clientes nesta versão, tornando-a a mais vendida. O 1,3 está 15% acima: R$ 54.000.

O Argo se caracteriza por ser bem completo desde a versão básica, e o opcional de central multimídia com tela de 7”, destacada do painel como nos Mercedes-Benz custa R$ 1.990. Transmissões mecânica com 5 marchas como padrão e o automatizador GSR para a versão 1,3.

MARCOPOLO COMEMORA 50 ANOS DA EICI – EQUIPE INTERNA DE COMBATE A INCÊNDIO

A Marcopolo celebra os 50 anos de sua Equipe Interna de Combate a Incêndios (EICI). Em 1967, a empresa deu início às atividades da equipe, que contava então com 13 integrantes. Hoje, a companhia reúne 490 brigadistas, responsáveis pelo atendimento das unidades dos bairros Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul.



Como uma das primeiras equipes treinadas, aparelhadas e organizadas para combater incêndios no Estado do Rio Grande do Sul, a EICI, ainda na década de 1970, passou a colaborar com a comunidade da região, por demanda do Corpo de Bombeiros. A EICI também serviu de modelo para outras companhias, que passaram a investir na criação de equipes de combate a incêndio como forma de prevenção e proteção de seu patrimônio e das pessoas.

Atualmente a EICI da Marcopolo conta com dois caminhões e EPIS especiais para combate a incêndios. Um dos veículos possui cabine dupla com capacidade de transporte de cinco brigadistas, tanque de 8.000 litros de água e 500 litros de LGE (Líquido Gerador de Espuma - agente extintor para produtos inflamáveis), bomba e canhão monitor eletrônico de 1.000 GPM (galões por minuto – aproximadamente 3.700 litros/minuto), torre de iluminação e escada. Conta ainda com equipamentos específicos para os brigadistas, como cilindros de ar respirável e vestimentas específicas para combate a incêndio.

Todo ano, os integrantes da equipe passam por seis treinamentos teóricos e práticos focados em Primeiros Socorros, Uso de Extintores e Uso de Mangueiras, além de simulados de emergências. Em 2016, esses treinamentos totalizaram 5.280 horas de capacitação.


MAN TGX é aposta de sucesso para puxar cargas químicas do Brasil aos países do Mercosul

Os extrapesados MAN TGX 28.440 6x2 e TGX 29.440 6x4 foram os modelos escolhidos pelo Grupo Álamo para um transporte bastante específico: o de produtos químicos perigosos. As cargas são acondicionadas em tambores com serragem, atendendo regras e um controle rigoroso, e partem do Brasil com destino aos países do Mercosul.
 
A MAN Latin America e o Grupo Álamo celebram uma parceria próspera, que já dura mais de duas décadas. Além dos extrapesados TGX, a empresa conta com os pesados Volkswagen, maioria na frota, que também fazem entregas nacionais.

A linha de extrapesados MAN não para de crescer. Depois dos modelos TGX 29.440 6x4 e TGX 28.440 6x2, chegaram ao mercado também o TGX 28.440 na versão 8x2 (sob encomenda, via BMB) e o TGX 29.480 6x4, caminhão mais potente da MAN Latin America. Toda a linha é equipada com motor MAN D26 e transmissão automatizada MAN TipMatic de 16 marchas.

A partir deste mês, os clientes já encontram a nova versão 2017/2018 dos caminhões MAN TGX em concessionárias da marca pelo país, com detalhes que tornam seu design ainda mais atraente. Os veículos agregam também novo sistema de iluminação para atender à legislação atual e gerar economia ao cliente.

RENAULT DUSTER OROCH EXPRESS É NOVA VERSÃO VOLTADA AO TRABALHO


A inovadora picape Duster Oroch, criadora de um segmento entre as picapes de pequeno e grande porte, aumenta sua gama com a chegada da versão Express.

Agora a Renault inova mais uma vez, disponibilizando uma configuração voltada ao trabalho, que estará disponível para vendas a partir de R$ 66.190.

Com mais de 22 mil unidades vendidas no Brasil e reconhecida por sua robustez, a Duster Oroch mantém suas principais características na versão Express.

Essa versão se destaca por ser um veículo ideal para uso misto, contando com 4 portas, comportando 5 passageiros com o excelente conforto proporcionado pelo amplo espaço interno e pela suspensão traseira independente Multilink, além de proporcionar uma ótima capacidade de carga de 680 kg, que é bem maior que todos seus concorrentes, tornando-a um veículo ideal para o uso voltado ao trabalho. Essa ampliação da capacidade de carga é fruto do árduo trabalho do time de engenharia da Renault, que por meio de diversas otimizações consolidou a Duster Oroch Express como líder nesse quesito.

A picape recebe como opcionais ar-condicionado e vidros elétricos, que constituem o Pack Comfort (R$ 3.400). Para os clientes que desejam ampliar ainda mais sua utilização para o trabalho, disponibilizamos o Pack Service (R$ 1.090) que é composto por extensor de caçamba e grade de proteção do vidro traseiro.

A Duster Oroch Express está disponível com o novo motor 1.6 SCe com 120 cv, sempre associado a um câmbio manual de cinco velocidades. Este conjunto garante economia de combustível e prazer ao dirigir. A picape sai de fábrica com direção eletro-hidráulica, que permite um menor esforço na hora de realizar manobras.  Como nesse sistema a bomba da direção passa a ser acionada por um motor elétrico a parte, evita-se a perda de potência e se reduz o consumo de combustível.

Além disso, o veículo já vem equipado de série com protetor de caçamba e ganchos para amarração de carga.

O motor 1.6 SCe, que manteve os números de potência e torque, é destaque no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), elaborado pelo Conpet, com nota “A” em consumo de combustível. Para conferir ainda mais economia, essa versão vem equipada com o Eco-mode, que reduz o consumo do veículo em até 10%.

Esta versão também se destaca por oferecer uma condição diferenciada para produtor rural, que poderá ser complementada com planos de financiamento exclusivos, aliados à pacotes de manutenção de 1 a 3 anos.

ETANOL E FROTA FLEX SÃO FATORES ESTRATÉGICOS DO BRASIL, AFIRMA DIRETOR DA FIAT CHRYSLER

Pela primeira vez em 40 anos, as cadeias de produção de veículos e de agroenergia convergem seus esforços para o desenvolvimento tecnológico  de soluções conjuntas, políticas e normas de longo prazo para aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões de CO2 vinculadas à mobilidade. “Este é um fato novo e importante, que pode ser decisivo para o Brasil alcançar as metas de redução de emissões de CO2  assumidas internacionalmente pelo país”, afirmou o engenheiro João Irineu Medeiros, diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina, durante sua participação no Ethanol Summit, em São Paulo.

Organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e realizado a cada dois anos, o Ethanol Summit é um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente o etanol e os produtos derivados da cana-de-açúcar. O encontro reúne empresários, autoridades, pesquisadores, investidores, fornecedores e acadêmicos do Brasil e do exterior.

João Irineu recordou que o Brasil assumiu o compromisso na Conferência do Clima de Paris, a Cop 21, de reduzir suas emissões de CO2 em 43% até 2030 em relação aos níveis de 2005. “Os biocombustíveis e a frota brasileira de veículos flexfuel têm um papel decisivo nesta estratégia de redução do CO2”, disse. No entanto, o Brasil ainda não definiu o percurso da contribuição da indústria automobilística e de seus combustíveis para esta redução.

O horizonte brasileiro, estabelecido pelo programa Inovar Auto, fixou padrões para até 2020.  A nova legislação e limites de emissões para os próximos anos serão pactados no âmbito do programa Rota 2030, que o governo federal está debatendo com a indústria automotiva e toda a cadeia da mobilidade, que inclui a indústria de autopeças, produtores de combustíveis e outros.

Para João Irineu, uma opção para alcançar os objetivos que serão estabelecidos no programa Rota 2030 é o uso mais intensivo dos biocombustíveis na matriz energética da mobilidade, com ênfase para o etanol. “O Brasil tem quatro décadas de acúmulo de tecnologia na produção do etanol combustível e de veículos que o utilizam. Intensificar a opção pelo etanol é uma decisão inteligente, que leva em conta a imensa plataforma produtiva, logística e de distribuição já implantada no país”, destacou.

Quando considerado do campo à roda, o uso do etanol é altamente eficiente do ponto de vista de emissões. Isto porque a cana-de-açúcar em seu ciclo de desenvolvimento vegetal absorve o CO2 liberado na queima do etanol combustível. Por este critério, uma estratégia para atingir as metas pactadas para 2030 seria elevar a participação do etanol na matriz energética da mobilidade dos atuais  30% para 50%, o que significaria ampliar a produção de etanol dos atuais 28 bilhões de litros por ano para a faixa de 50 bilhões de litros anuais.

Em sua apresentação durante o Ethanol Summit, João Irineu observou que a cadeia da agroenergia está focada em produzir combustíveis de modo mais eficiente e com oferta estável e previsível. Também está desenvolvendo novas alternativas energéticas, como o etanol de segunda geração e bioquerosene de aviação.  Ao mesmo tempo, a cadeia automotiva está trabalhando para desenvolver motores e veículos  com maior eficiência energética, sobretudo com a aplicação de biocombustíveis.

Ainda há muito trabalho conjunto a ser feito. É preciso melhorar a especificação do combustível, reduzindo o conteúdo de água no etanol de 7,5% para 2%. Com isto, será possível melhorar em cadeia o consumo dos veículos e consequentemente a emissão de CO2. Outros desafios são aprimorar a qualidade da partida a frio e a resistência à oxidação dos componentes.

No médio e longo prazos, os desafios são mais complexos. De um lado, a indústria da agroenergia investe no desenvolvimento de etanol de segunda geração, ganhando produtividade. Pelo lado da indústria automobilística, avançam pesquisas de tecnologias que possam aumentar a eficiência do motor movido a etanol. Tais estratégias podem conduzir à utilização do etanol em veículos híbridos e como base para células de combustível (fuel cell) a partir do hidrogênio extraído do biocombustível.

Segundo João Irineu, há um longo caminho pela frente, que passa pela definição de formas competitivas de financiamento da pesquisa e desenvolvimento, organização do mercado de combustíveis e estímulo ao uso destas tecnologias, através de novos marcos regulatórios.

“Há muitas oportunidades associadas a este esforço. Outros países estão diante do mesmo desafio de reduzir suas emissões no âmbito da Cop-21. É uma oportunidade para internacionalizar ainda mais o uso do etanol, estimulando sua adoção em países como Argentina, Chile, Colômbia”, afirmou João Irineu.


Ele destacou que o Brasil tem um grande ativo nas mãos, que é a tecnologia e o parque produtivo da bioenergia e da frota flex. “Temos que tirar disto as vantagens comparativas que representam na busca de uma mobilidade com menos carbono e de um balanço mais favorável de emissões. Temos que investir tempo, dinheiro e inteligência nisto. E só o Brasil pode fazer isto. Nenhum outro país tem um ativo desta importância e magnitude”, disse. “Para isto nós precisamos de uma agenda estratégica compartilhada entre governo, empresas, universidades e sociedade”, concluiu.

BMW i ganha mais uma vez o prêmio International Engine of the Year

Pelo terceiro ano consecutivo, o sistema de acionamento que alimenta o BMW i8 (consumo de combustível combinado: 47,6 Km / l [134,5 mpg imp] *; Emissões de CO2 combinadas: 49,0 g/km*) triunfou na classe 1,4 - Litro para categoria de deslocamento de 1,8 litros - do International Engine of the Year Awards. Este prêmio mostra todo o potencial de desempenho do pacote de tecnologia Efficient Dynamics, que desde 2007 permitiu um aprimoramento contínuo do prazer de condução ao mesmo tempo em que reduz o consumo de combustível e emissões.

O sistema de transmissão híbrido plug-in que alimenta o BMW i8 combina o desempenho de um carro esportivo com a economia de combustível de modelos mais compactos. O motor de combustão de três cilindros no BMW i8 desenvolve 170 kW /231 hp e dirige as rodas traseiras, enquanto o motor elétrico de 96 kW /131 hp extrai sua energia de uma bateria de ion-lithium, que pode ser carregada a partir de uma tomada elétrica  doméstica convencional, enviando energia para o eixo dianteiro. Este sistema híbrido plug-in, desenvolvido e produzido pelo BMW Group, permite autonomia de até 37 quilômetros (23 milhas) no ciclo de teste da UE e uma velocidade máxima de 120 km /h (75 mph) em propulsão puramente elétrica, oferecendo a a experiência “glued-to-the-road” com direção all-wheel drive, encabeçada por uma aceleração poderosa e distribuição de potência otimizada em curvas.

A saída mais potente das duas fontes de energia impulsiona as rodas traseiras e usa o a força do motor elétrico do sistema híbrido para oferecer prazer de condução característico da BMW, ao mesmo tempo em que oferece níveis inovadores de eficiência. O sprint de 0 a 100 km / h (62 mph) leva apenas 4,4 segundos, mas o consumo de combustível combinado - conforme calculado no ciclo de teste da UE para veículos híbridos plug-in - é de 2,1 litros por 100 quilômetros (134,5 mpg imp) mais 11,9 kWh de eletricidade. Isso equivale a emissões de CO2 de 49 gramas por quilômetro.

O Prêmio Internacional do Motor do Ano foi lançado em 1999 e, desde então, a BMW conquistou 68 vitórias por suas unidades de energia. Cada ano, um painel de juízes especialistas, que em 2017 contou com 58 jornalistas automobilísticos de 31 países, selecionam os melhores exemplos em várias categorias. Os vencedores receberam seus prêmios nessa quarta-feira, 21 de junho de 2017, durante a Expo Engine, em Stuttgart.


* O consumo de combustível e os valores de CO2 foram calculados com base no ciclo de teste da UE.

Vice-presidente executivo da Toyota do Brasil participou de painel sobre o futuro da mobilidade durante o Ethanol Summit

O vice-presidente executivo da Toyota do Brasil, Miguel Fonseca, reforçou a posição da marca na manutenção de programas e pesquisas para promover tecnologias em prol da sustentabilidade da indústria no painel “Os biocombustíveis e o futuro da mobilidade”, que ocorreu  durante o Ethanol Summit 2017. O evento é organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), um dos principais do mundo voltados para energias renováveis, com foco no etanol e os produtos derivados de cana-de-açúcar. O encontro ocorre no WTC Events Center, em São Paulo (SP).

Fonseca destacou, ainda, o fundamental papel da companhia em direcionar investimentos a fim de produzir carros cada vez melhores e, assim, suportar o crescimento sustentável de toda a cadeia ao redor do mundo. Também participaram do debate Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG Brasil e Henry Joseph, vice-presidente da Anfavea.

O Ethanol Summit 2017 reúne empresários, autoridades de diversos níveis governamentais, pesquisadores, investidores, fornecedores e acadêmicos do Brasil e do exterior para dois dias de palestras, apresentações, discussões e debates que acontecem em plenárias, painéis temáticos de abertura e encerramento, além de eventos paralelos.


Líder mundial na produção de carros ambientalmente amigáveis, a Toyota destacou, também, paralelo à programação do simpósio, dois produtos de sua gama: o Prius, veículo híbrido mais vendido no mundo, com mais de seis milhões de unidades comercializadas desde 1997, quando chegou ao mercado global, e o Corolla 2018, modelo líder de vendas entre os sedãs médios do País.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Fernando Calmon - Alta Roda - Combustíveis exigem decisões rápidas


Alta Roda nº 947/29730– 29 023– 0oda nº852/0611508– 2oda nº851/2017
Fernando Calmon
O Brasil tem matriz energética privilegiada em relação aos combustíveis líquidos. Enquanto os países do chamado mundo desenvolvido precisam apelar para soluções caras e difíceis de implantar com resultados que podem levar décadas para apresentar redução sensível de emissões de gás carbônico (CO2), principal responsável pelo efeito estufa, o País pode contar com biocombustíveis desde já.

Mudanças climáticas e aumento da temperatura do planeta previstos para este século provêm de várias origens. O setor de transporte responde por cerca de 25% do CO2 emitido mundialmente, mas as outras fontes são bem mais difíceis de controlar. Por esse motivo se fala tanto em carro elétrico. Entretanto, para recarregar baterias é necessária uma fonte de eletricidade que gere baixa emissão de CO2 e isso não parece tão simples. Energias solar e eólica são caras; energia atômica gera resíduos perigosos; hidroeletricidade (competitiva aqui) não contempla muitos países. 

Etanol de cana-de-açúcar, além de permitir cogeração de eletricidade, consegue capturar 90% das emissões de gás carbônico no ciclo de vida (do poço à roda). Mas, este setor foi marcado por uma trajetória errática ao longo de mais de quatro décadas desde o início de produção em larga escala. Estímulos e desestímulos se alternaram. 

A décima edição do Ethanol Summit (Cúpula do Etanol, realizada bienalmente), em São Paulo esta semana, apresentou uma convergência positiva, finalmente. Foi assinado, no evento, um memorando de entendimento entre Anfavea e Unica (esta representa mais de 50% da produção brasileira do biocombustível) para uma agenda integrada em busca de maior eficiência energética e redução de emissões na matriz de transporte veicular. 

O Governo Federal teve papel indutor em 1978, quando liberou a venda dos primeiros carros a etanol, e depois em 2003 com o advento dos motores flex. Agora o acordo se dá apenas entre agentes privados e com abrangência de grande alcance. 

Esse novo cenário é importante porque acrescenta peso a outras duas iniciativas governamentais. Renovabio e Rota 2030 estão em gestação com metas de médio e longo prazo. Os efeitos não serão imediatos, mas pelo menos se acrescentam previsibilidade e visão estratégica, algo que no Brasil costuma rarear. Os dois programas são coordenados sob liderança do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, porém o de Minas e Energia tem exibido mais dinamismo em busca de soluções. 

Durante o seminário ficou claro que há uma situação que precisa ser resolvida em curto prazo. O Brasil é o terceiro maior consumidor de combustíveis do mundo (atrás dos EUA e da China), mas entre os refinadores ocupa apenas a oitava colocação. Essa situação incomoda porque o País, embora crescente exportador de petróleo, precisará importar seus derivados cada vez mais. Como a Petrobrás não tem planos para construir novas refinarias, o País precisaria aumentar a produção de etanol para, pelo menos, manter sob controle sua dependência de combustíveis do exterior. 

Como a utilização do etanol ajudaria nas metas de controle de gás carbônico, ajustadas no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, não há mais como adiar essas decisões. 

RODA VIVA

FORD tem fatiado o pré-lançamento do novo EcoSport. Na versão de topo Titanium com o conhecido motor 2-litros/176 cv (etanol), destaque para o câmbio automático convencional de seis marchas (substitui o de dupla embreagem). Apenas a parte frontal recebeu atualizações, mas o interior está muito bem cuidado, dos bancos ao sistema multimídia de última geração

ROUPAGEM de SUV deu ao novo Peugeot 3008 o status que não tinha antes. Estilo agora é um dos pontos altos, em especial na traseira. Teto solar panorâmico, 22 cm de vão livre, porta-malas de 520 litros, bancos dianteiros com massageador, tecido no painel e laterais, além do bom motor turbo, 1,6 L/165 cv formam conjunto acima da média. Há uma única versão, bem completa e a preço competitivo para um importado: R$ 135.990. 

APESAR dos 1.105 kg em ordem de marcha, Argo com o equilibrado motor 3-cilindros de 1 L/77 cv (etanol) mostra agilidade em uso urbano. Fiat encurtou o diferencial para que em estrada o novo compacto pudesse oferecer segurança em ultrapassagens, mesmo com carga total. Ganho em consumo de combustível é a principal vantagem, além do preço menor (R$ 46.800). 

PARA o Sindipeças, a frota atual de 42,9 milhões de automóveis e veículos comerciais envelhecerá nos próximos anos. Mas não há chance de redução da frota desde que as vendas anuais superem 1,72 milhão de unidades/ano. Esse risco, portanto, está afastado. Para compensar o avanço da idade só com crescimento robusto da economia e mais crédito ao consumidor. 

RESSALVA: sobre a referência aos motores V-4 na história dos automóveis, na coluna da semana passada, faltou citar a Lancia. A marca italiana, além de pioneira no uso dessa configuração, manteve-se fiel por mais tempo: de 1922 a 1976, segundo a Wikipedia. 


PERFIL
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

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Nas ruas de Norisring, Augusto Farfus disputa 4ª etapa do DTM 2017

Corridas em circuitos de rua são sempre considerados pontos altos na temporada de qualquer campeonato, e no DTM não é diferente. 

O traçado urbano de Norisring integra o calendário da categoria desde 1984, recebendo sempre um enorme público ao redor do Lago Dutzendteich, e neste fim de semana (30 de junho a 2 de julho) será palco da 4ª etapa do ano. 

Para Augusto Farfus, essa é uma boa oportunidade para converter em pontos a evolução que o piloto e a BMW mostraram em Hungaroring, há duas semanas. 

Com 2.300 metros de extensão, Norisring é o circuito mais curto que o DTM corre atualmente. Com duas longas retas e quatro curvas - sendo dois hairpins bem fechados -, o traçado parece simples, mas exige um acerto muito equilibrado do carro, para se ajustar às características peculiares da pista temporária. 

O traçado urbano representa um desafio a mais para Farfus, pois  a BMW não conta com um forte histórico nessa pista, mas o brasileiro enxerga isso como motivação, e almeja pontuar nas duas corridas da rodada para iniciar uma escalada na classificação geral, já que ainda há mais da metade do campeonato a ser disputada. 

Em Norisring, os pilotos vão à pista na sexta-feira para o 1º treino livre da etapa. No sábado, o 2º treino livre antecede a classificação e a corrida 1, a partir das 8h25 (horário de Brasília), enquanto no domingo, a programação se repete, com a largada da corrida 2 prevista para 12h20. As corridas podem ser acompanhadas ao vivo pelo Youtube - para acessar o link, entre no www.farfus.com, e clique em Live Races .  

O canal BandSports transmite a prova de sábado em VT às 14h, e no domingo, ao vivo, a partir das 12h30.  

Augusto Farfus: 
“Norisring é o evento mais legal do ano, o cenário é incrível e o público comparece em peso. O traçado parece simples, mas é bem difícil de conseguir um carro que se encaixe bem às suas características. As temperaturas costumam ser altas, e o asfalto tem bumps, longas retas e curvas estreitas e fechadas, o que torna um desafio único. Nosso objetivo é converter em pontos a melhor performance que apresentamos na última etapa, e a partir daí, conseguir resultados cada vez melhores”. 


Programação da 4ª etapa do DTM 2017 - Norisring (horários de Brasília):

Sexta-feira, 30 de junho:
12h às 12h30 - 1º treino livre
(12h30 às 12h35 - Treino de largadas)

Sábado, 1º de julho:
3h45 às 4h15 - 2º treino livre
6h20 às 6h40 - Classificação 1
8h25 - Corrida 1

Domingo, 02 de junho:
6h10 às 6h40 - 3º treino livre
9h às 9h20 - Classificação 2
12h20 - Corrida 2

PASTILHAS PARA MOTOCICLETAS, DA MARCA BREMBO, CHEGAM AO BRASIL

Líder mundial em sistemas de frenagem, a Brembo possui mais de 50 anos de experiência no mercado automotivo oferecendo produtos de extrema qualidade para todo o tipo de veículo. E foi pensando nisso, que a FW Performance trouxe para o Brasil as pastilhas de freio da marca que foram pensadas para melhorar o desempenho, conforto e durabilidade dos mais variados modelos de motos.

Fabricadas com uma grande variedade de compostos, desde resinas orgânicas até pastilhas sintetizadas e de carbono-cerâmica, as pastilhas oferecem mais de 6 mil aplicações oficiais em diversos materiais, tornando-se ideal tanto para tempo úmido, quanto seco e atendendo as necessidades específicas de cada tipo de motocicleta, desde máquinas de corrida e Off Road, até às motocicletas do dia-a-dia.


Além disso, as faixas de temperatura de funcionamento das pastilhas permitem uma amplitude térmica maior que as demais encontradas no mercado, fazendo com que o índice de atrito da peça não se deteriore com o aquecimento ou baixas temperaturas.

Pedro Piquet tenta voltar a marcar pontos na temporada-2017 da FIA Fórmula 3 Euro

O brasileiro Pedro Piquet volta a acelerar pelo campeonato da FIA Fórmula 3 Euro neste fim de semana na etapa de Norisring, na Alemanha. A expectativa do piloto da Van Amersfoort Racing é de voltar a somar pontos, já que na última prova, na Hungria, pela primeira vez no ano, ele não conseguiu nenhum top10.

Em Hungaroring, Pedro conseguiu sua melhor posição de largada no ano (sexto no grid da primeira prova) mas não foi acertado por Ralf Aron na primeira volta e isso prejudicou o restante do fim de semana.

Na etapa que marca o fim da primeira metade do campeonato, os pilotos encaram uma pista de 2.300 metros montada nas ruas de Nuremberg.

Mas curiosamente, apesar de ser um circuito urbano, o traçado é bastante largo e permite ultrapassagens.

No ano passado, Piquet somou pontos na etapa e para 2017 a meta e repetir o desempenho da classificação na Hungria e escapar de incidentes para consolidar o crescimento no campeonato.

O que disse Pedro Piquet:

"Já estou aqui na Alemanha e a previsão é de chuva para as corridas, mas estou seguro para isso, já que tenho conseguido bons resultados no molhado. Como a pista é pequena, não é difícil pegar o ritmo, mas vou tentar usar a experiência do ano passado a meu favor. 

Como há muitas retas, o vácuo ajuda e dá para conseguir uma boa sequência de voltas só acertando as curvas. Na classificação, por causa do vácuo, as últimas voltas são as melhores. As corridas aqui são muito disputadas, ao contrário de outras pistas, dá para passar mesmo se pegar uma boa posição na classificação, é preciso ficar esperto na corrida. É uma que começa bem suja e vai melhorando bastante, o piloto precisa se adaptar durante as sessões. Espero um bom fim de semana, o motor Mercedes rende bem aqui, vamos focar no fim de semana"

Programação*:

Sexta-feira - 30 de junho
6h15 - Primeiro treino livre
7h05 - Segundo treino livre
12h10 - Treino classificatório corrida 1


Sábado - 1º de julho
4h45 - Corrida 1
11h40 - Classificações corridas 2 e 3


Domingo - 2 de julho
3h30 - Corrida 2
9h10 - Corrida 3


*sujeita a alterações

Lavadora de alta-pressão WOMA equipada com Allison oferece potência, eficiência e menor consumo

Com a sua série EcoMaster ZWG, a WOMA GmbH tornou-se a primeira empresa a oferecer lavadoras que usam água com alta-pressão equipados com transmissões totalmente automáticas. Equipado com uma Allison 4750, a tecnologia de jato de água proporciona vantagens em termos de desempenho, economia de combustível, consumo de água e facilidade de uso. 


Os limpadores de alta-pressão com capacidades de até 4.000 bar são uma especialidade da WOMA, uma subsidiária do grupo internacional Kärcher, de Duisburg. Eles cortam concreto e ferro, ajudam a limpar pontes e a construir fachadas, ou a limpar o solo e tanques contaminados, trabalhos feitos por meio de um jato de água concentrado. 

Para ter mobilidade, o EcoMaster ZWG tem a possibilidade de ser montado em um caminhão. Além disso, a combinação da bomba Z-Line, a mais vendida da WOMA, e uma transmissão automática Allison permite que se atinja uma pressão de água de até 1.000 bar com um fluxo nominal máximo de 262 l / min. 

Nesta aplicação, são utilizadas seis das sete marchas disponíveis na transmissão Allison da Série 4750 Oil Field™: cinco reduções de marchas normais, mais uma sobremarcha multiplicadora. A escolha das marchas é feita eletricamente por meio de uma seletora de teclas na cabine de controle. Enquanto o motor está funcionando, a rotação   da bomba de alta pressão pode ser ajustada para cada aplicação específica e as condições locais, reduzindo significativamente o consumo de combustível. 

Dependendo da marcha selecionada, até 40 litros de combustível por hora de operação podem ser economizados em comparação com máquinas sem transmissões automáticas. 

Disponível para os motores Volvo Penta TAD1672VE ou TAD1643VE, a função de sobremarcha multiplicadora da transmissão Allison — sexta marcha — proporciona um consumo de combustível até 10% menor. Ela faz com que o motor desenvolva plena potência, porém funcionando em rotações menores que as de um motor que tenha a mesma bomba, mas não tenha transmissão automática. A redução da rotação também é feita com baixo ruído e menor desgaste da bomba, o que a torna mais durável e com manutenção mais barata. 

A Allison 4750 com conversor de torque e tomada de força é adequada para motores de até 665 hp (496 kWh) e torque de 2.644 Nm (269,6 kgfm). Para o EcoMaster ZWG, a tomada de força integrada gerencia a lubrificação da bomba d’água para garantir uma operação suave e contínua.