quinta-feira, 30 de abril de 2015

Fernando Calmon - Alta Roda - Tentativa válida

Alta Roda nº834/184– 30/04/2015

Fernando Calmon
Com a perspectiva de aprofundamento da crise de vendas neste ano, várias ações criativas estão em curso. Todo o elenco de estratégias – desde a “troca com troco” até os intermináveis feirões – foi sacado numa tentativa de animar o comprador a entrar na loja e sair com um carro zero-quilômetro.

Apenas o mercado de veículos usados conseguiu uma reação – previsível – depois de anos de apatia e queda de preços. Há clara tendência de valorização do usado e movimentação de trocar um modelo mais antigo por um menos antigo ou mesmo seminovo (até cinco anos de fabricação pelo entendimento geral). A maioria das concessionárias vem tomando ações proativas para ter mais relevância neste mercado. Em suas entrevistas coletivas mensais a Anfavea tem citado com frequência as estatísticas da Fenauto, associação dos lojistas independentes que tem forte presença na compra e venda de veículos usados inclusive na formação de preços. 

Agora as atenções se voltam ao consórcio, por duplo motivo: oferta menor (e a juros maiores) de crédito e estoque de cotas contempladas que não se transformaram em vendas efetivas. A indústria automobilística sempre viu com bons olhos o crescimento desta modalidade ao garantir uma demanda fixa por seus produtos. Segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o número de consorciados aumentou 8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. 

Embora não existam estatísticas precisas – só o Banco Central tem controle efetivo sobre cartas de crédito em circulação –, o sistema de consórcio responde em média por 10% das vendas de veículos leves, podendo dobrar essa participação em períodos de crise como o de hoje. A situação atual está mais delicada porque 8% dos três milhões de consorciados de veículos leves e pesados (sem contar motocicletas) foram contemplados em sorteio e decidiram não usar o seu crédito. São 240.000 compradores que simplesmente preferiram sentar em cima do dinheiro (que continua aplicado pelas administradoras) e não adquirir nenhum veículo.

Esse cenário motivou Anfavea, Fenabrave e Abac a lançarem, em conjunto, uma promoção, inicialmente por 45 dias, para tentar convencer as pessoas a usar imediatamente suas cartas de crédito. Sempre há um porcentual de compradores que adiam compras por motivos variados, como aguardar um lançamento, mudança de ano de fabricação e até a contemplação por sorteio antes do período planejado. De início, 16 fabricantes aderiram e prometem oferecer condições especiais (descontos e opcionais e IPVA grátis). 

Todos os tipos de ações promocionais são válidos, mas essa em especial talvez obtenha alcance limitado. O contemplado pode simplesmente estar se sentido inseguro em retirar o carro no momento em que a falta de confiança permeia a economia brasileira. Afinal, tem de enfrentar despesas correntes de uso (combustível, manutenção, impostos, estacionamento, multas injustas), além de se sentir perseguido só por usar um automóvel. 

A Abac afirma que os 8% de contemplados sem uso imediato do seu crédito estão dentro da média histórica. Se for isso mesmo, poucos estariam à espera de dias melhores para efetuar sua compra, o que não parece refletir a realidade atual. 

RODA VIVA

DECISÃO pragmática e elogiável do governo, publicada em 26 de março, estimulará adoção de novos recursos para aumentar eficiência energética (economia de combustível) dentro do programa Inovar-Auto. Estão contemplados sistema desliga-liga o motor de forma automática, monitor de pressão dos pneus, indicador de troca de marcha e ajuste aerodinâmico de grades frontais. 

SUZUKI S-Cross é novo contendor interessante na faixa de SUVs e crossover compactos que oferece, além de bom acabamento, a racionalidade de aliar um motor de 1,6L/120 cv a peso contido (1.125 kg com câmbio automático CVT). Oferece versões 4x2 e 4x4 (com controle eletrônico sofisticado), além de porta-malas de 440 litros. Preço começa em R$ 74.900 e vai a R$ 105.900. 

TOUAREG na versão de topo agora inclui acabamentos antes cobrados à parte na versão R-Line. Preço é alto – R$ 298.800 –, porém mais em conta que um Porsche Cayenne com o qual divide o projeto. Destaques: posição de dirigir, suave motor V-8 de 360 cv, câmbio automático de oito marchas e consumo de combustível razoável para o alto desempenho oferecido. 

ANTECIPAR a venda do subcompacto QQ reestilizado, antes de sua produção nacional no segundo semestre, ajuda a Chery a enfrentar a greve que paralisa a fábrica onde produz o Celer. Agora partindo de R$ 31.990 – 25% mais caro que a versão básica anterior importada da China – já embute, além das melhorias técnicas e de acabamento, as dores do chamado Custo Brasil. 

SMART Light Evolucar, lanterna extra vendida como acessório com sensor que detecta movimentos do veículo para indicar mudança de direção pode exacerbar o pouco uso convencionais, sem contar o mau hábito de esquecer de consultar os espelhos. Outros acham que ligar a seta é suficiente, sem ter certeza se a manobra foi consentida ou percebida. 


 PERFIL
   

Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).
Siga também através do twitter:  www.twitter.com/fernandocalmon                                                                                                                               


Audi RS 6 Avant e RS 7 Sportback: linha 2015 chega ao país

Chegam ao Brasil as novas versões dos esportivos Audi RS 6 Avant e RS 7. Com novidades no design, ainda mais atraente e agressivo, os dois modelos topo de linha oferecem um extraordinário desempenho, digno de verdadeiros carros-esporte, e um amplo e confortável interior, com espaço para quatro ocupantes.

Tanto o RS 6 Avant como o RS 7 Sportback são impulsionados pelo avançado motor V8 4.0 TFSI de 560 cv. A combinação do poderoso motor V8 biturbo de quatro litros com a tecnologia de cilindros sob demanda (Cylinder on Demand - COD), aliada à tração integral quattro e sua construção de baixo peso, tornam os dois modelos em brilhantes peças de equipamento esportivo. Com toda essa tecnologia, o RS 6 Avant e o RS 7 irão agradar plenamente os fãs de uma condução dinâmica e, simultaneamente, eficiente.

Audi RS 6 Avant
Uma impressionante combinação entre a praticidade de uma station wagon com o temperamento de um verdadeiro esportivo, o Audi RS 6 Avant traz o mesmo sistema propulsor do RS 7 Sportback: motor V8 biturbo 4.0 TFSI, câmbio esportivo tiptronic com oito marchas e tração integral quattro. Os números de desempenho também são idênticos e a station wagon acelera de 0 a 100 km/h como um verdadeiro carro-esporte em 3,9 segundos, com  velocidade máxima de impressionantes 305 km/h.

Station wagons são muito apreciadas como veículos familiares e pelos esportistas ao ar livre, que exigem grandes equipamentos, devido ao seu espaço interno. Exatamente por essas características, a RS 6 Avant se destaca na paisagem urbana e nas estradas por sua aparência radicalmente dinâmica, com elementos aerodinâmicos incorporados à carroceria, baixa altura em relação ao solo, grandes rodas e largos pneus.

Linhas bem definidas, enfatizando os traços horizontais, mescladas a superfícies com características quase atléticas, compõem o design preciso e elegante da RS 6 Avant.  O visual foi cuidadosamente refinado na nova versão, com mudanças na grade Singleframe, faróis, entradas de ar, saias laterais, lanternas traseiras e ponteiras do escapamento. Internamente, acabamento em fibra de carbono e os bancos com couro Alcântara também garantem uma bela visão por dentro desse RS.

Uma característica importante da RS 6 Avant é sua possibilidade de uso cotidiano. Suas características esportivas podem ser atenuadas, por meio da tecnologia Drive Select, e não provocam reações bruscas na condução urbana. Quando não solicitada a mostrar seus ‘músculos’, a station se comporta como um carro absolutamente para o dia-a-dia. Graças à sua concepção inteligente, reunindo diferentes materiais, a station esportiva tem uma carroceria extremamente rígida e segura. Componentes em alumínio e aço estampado a quente formam a espinha dorsal de uma estrutura leve e garantem um excelente conforto com reduzida vibração. O nível de ruído na cabine também é extremamente baixo.

RS 6 Avant – ficha técnica

Motor: 4.0 biturbo FSI
Cilindros: 8 em V
Cilindrada (cm3) / Nº válvulas por cilindro 3.993 / 4
Potência (cv): 560 @ 5.700 - 6.600 rpm
Torque (Nm): 700 @ 1.750 - 5.500 rpm


Transmissão
Tração quattro®
Câmbio: Tiptronic 8 velocidades

Pesos / Capacidades
Peso (kg): 2.010
Comprimento (mm): 4.979
Largura (mm): 1.936
Altura (mm): 1.461
Distância entre eixos (mm): 2.915
Capacidade do tanque de combustível (l) 75
Capacidade do porta-malas (l) 565

Performance
Aceleração 0-100 km/h (s): 3,9
Velocidade máxima (km/h): 305


Audi RS 7 Sportback
O Audi RS 7 Sportback revela sua personalidade dinâmica ao primeiro olhar: o longo capô do motor, as colunas traseiras esportivas fluidas e a forte inclinação na traseira provocam uma flagrante sensação de movimento. As mudanças no design começam pela grade Singleframe com a colmeia preta, típica dos modelos RS, com os cantos agora mais marcados e diferenciados. Pequenas mudanças também foram feitas no para-choques, que se destaca pelas grandes entradas de ar.

Os faróis, também adaptados à nova grade, vêm com tecnologia LED como item de série e trazem um novo desenho para as luzes de condução diurna.

No elegante interior negro, dominado pelos bancos esportivos RS, os designers revisaram sutilmente o conjunto de instrumentos, os controles de saída de ar das aberturas de ventilação, os “shift-paddles” de mudança de marchas atrás do volante e o emblema quattro no painel de instrumentos. O carro também oferece um painel com tecnologia Head-up Display, que permite o motorista manter os olhos na pista, ao mesmo tempo em que vê as informações do painel.

O sistema MMI navigation plus, de série, com MMI touch, agora utiliza a plataforma modular de infotainment de última geração: seu ponto alto é um eficiente processador gráfico desenvolvido pela Nvidia, parceira da Audi. O sistema permite que motorista aprecie uma navegação 3D, TV digital e DVD Player em um sistema de som de alta definição da Bang&Olufen. Destaca-se ainda o acabamento em carbono em algumas partes e bancos revestidos em couro em Alcântara.

O motor 4.0 TFSI do Audi RS 7 Sportback disponibiliza 560 cv com 700 Nm de torque entre 1.750 e 5.500 rpm, levando o cupê de cinco portas até 100 km/h em apenas 3,9 segundos e atingindo velocidade máxima de 305 km/h. Para a máxima eficiência, o sistema de cilindros por demanda (Cylinder on Demand - COD), que pode desligar quatro cilindros quando o motor opera sob carga parcial, contribuindo na economia de combustível.

Um câmbio tiptronic de oito marchas especialmente desenvolvido para desempenho esportivo, com oitava marcha bastante alongada, direciona a força do motor de oito cilindros para a tração integral permanente quattro, que conta com o diferencial esportivo no eixo traseiro para melhor comportamento em curvas. O mecanismo permite uma distribuição correta de força entre as rodas traseiras e dianteiras para proporcionar maior segurança e diminuição de chance de derrapagens.

O Audi RS7 Sportback vem equipado de série com suspensão RS sport plus, mais rígida, com Dynamic Ride Control (DRC - controle dinâmico de rodagem), que praticamente elimina a rolagem da carroceria em curvas. Outro item importante é a direção dinâmica, com relação de redução continuamente variável. Ela permite uma mudança de comportamento do volante, dependendo da velocidade do carro, para criar maior conforto ao condutor. O Sistema de Estabilização Eletrônico (ESC) tem um modo Sport que pode ser ativado caso o condutor deseje, que permite uma condução mais divertida ao exigir um maior controle do motorista para estabilizar o automóvel. O carro também pode ser equipado com Night Vision, que auxilia a visão do motorista em condições noturnas.

O Audi RS 7 Sportback 2015 é equipado de série com rodas de liga leve 21 polegadas. Os quatro discos de freio, ventilados internamente, têm design ondulado para redução de peso e são de cerâmica, o que permite seu uso em condições extremas.


RS 7 Sportback – ficha técnica

Motor: 4.0 Biturbo FSI
Cilindros: 8 em V
Cilindrada (cm3) / Nº válvulas por cilindro: 3.993 / 4
Potência (cv): 560 @ 5.700 - 6.600 rpm
Torque (Nm): 700 @ 1.750 - 5.500 rpm

Transmissão
Tração: quattro®
Câmbio: Tiptronic 8 velocidades

Pesos / Capacidades
Peso (kg): 1.995
Comprimento (mm): 5.012
Largura (mm): 1.911
Altura (mm): 1.419
Distância entre eixos (mm): 2.915
Capacidade do tanque de combustível (l): 75
Capacidade do porta-malas (l): 535

Performance
Aceleração 0-100 km/h (s): 3,9
Velocidade máxima (km/h): 305


20 anos de desempenho - a história dos Audi RS no Brasil
A sigla RS deriva da palavra alemã Rennsport, que pode ser traduzida como automobilismo esportivo. Ela surgiu em 1994, com a apresentação do Audi RS 2 Avant, o precursor de uma série de modelos derivados de produtos de série com características, até então, exclusivas de carros-esporte. No Brasil, a RS2 foi apresentada oficialmente no Salão Internacional do Automóvel, em fins de 1994, como a perua mais rápida do mundo. A comercialização dela começou em maio de 1995.

A quattro GmbH, que fabrica os modelos Audi S e RS, foi fundada em 1983 como uma subsidiária da AUDI AG.  Ela começou comercializando acessórios e iniciou a individualizar carros em 1995. Em 1996, passou a ser a fabricante dos modelos de alta performance da Audi, produzidos com a marca Audi Sport. A empresa hoje tem duas fábricas, em Neckarsulm e Ingolstadt.




Venda de motores Scania quebra recorde no Brasil

Com foco na rentabilidade e eficiência da operação dos clientes – leia-se economia de combustível, disponibilidade e segurança –, a Scania registra números históricos na venda de motores industriais e marítimos.  No mercado global, a montadora sueca cresceu 22% em 2014, e desse total o Brasil é responsável por 40%. “Como tendência, a América Latina sempre teve resultados significativos, mas na geração de energia estamos vivendo um momento especial. No ano passado crescemos 25%”, destaca Ciro Pastore, gerente executivo de motores Scania para a América Latina.

Diversos fatores contribuem para o momento de franca expansão dos negócios no mercado brasileiro: a necessidade de grupos geradores para acionar as termelétricas por conta da crise hídrica é um deles. “Assim como para caminhões e ônibus, em motores oferecemos aos nossos clientes soluções que combinam eficiência e redução do custo operacional, e no caso de geração de energia conseguimos chegar a até 10%. Isso faz toda a diferença”, conta Pastore.

A locação de equipamentos para eventos relacionados à Copa do Mundo de futebol, à agenda de shows e aos preparativos para a Olimpíada em 2016 também desponta como um dos motivos para o cenário positivo. “No ano passado vendemos 118 motores (50 MW) e foram instaladas 660 unidades estacionárias de geração de energia (200 MW) entre estádios e aeroportos”, conta o executivo. “Esse segmento deve permanecer aquecido até meados de 2016 com a programação de eventos corporativos e as obras da Olimpíada no Rio de Janeiro.”

A configuração dos motores Scania apresenta vantagens. “A capacidade de oferecer motores adequados às diversas aplicações deve-se às características Scania: mais eficientes na relação KW/área, consomem menos combustível e têm o menor custo de manutenção. Dessa forma os motores Scania são reconhecidos pelo mercado de geração de energia como a melhor relação custo-benefício”, enfatiza Pastore.


AGRALE APRESENTA NA AGRISHOW ÔNIBUS COM CHASSI MA 17.0

Um ônibus com capacidade para transportar 49 passageiros é uma das atrações do estande da Agrale na 22ª Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação que se realiza em Ribeirão Preto até sexta-feira, dia 1º de maio. Destinado às aplicações de fretamento e rodoviário, é o modelo de maior capacidade de carga já produzido pela marca no país.


Com tecnologia nacional, tem chassi Agrale MA 17.0, carroceria Marcopolo Ideale de 12.770 mm de comprimento e foi projetado para atender as condições mais severas de trânsito. Equipado com motor MWM de 6 cilindros e 225 cv de potência, transmissão mecânica de seis marchas, suspensão com molas semielípticas na dianteira e na traseira e direção hidráulica, possui entre-eixos de 5.950 mm, na versão “standard”. O modelo é equipado com ar-condicionado Aerosphere 300 – 120.000 BTU/h e bagageiro traseiro passante.


COLUNA DO BORRACHA


Na Fórmula Indy, as emoções ficaram para as últimas voltas por conta da reação de Graham Rahal. O WEC tem sua segunda etapa do ano neste fim de semana em Spa-Francorchamps na Bélgica.


Clique na COLUNA DO BORRACHA.

Pietro Fittipaldi segue com quatro pontos para próxima etapa da F3

Após a estreia na Fórmula 3 europeia em Silverstone, Pietro Fittipaldi segue confiante para a próxima etapa da categoria. A primeira fase foi marcada pela pista molhada, com as condições bem distantes da perfeição. Porém, após o clima ter dado uma trégua e já com a pista seca, Pietro aumentou a pressão frente aos seus adversários. O jovem piloto conquistou seus primeiros quatro pontos, superando seus companheiros de equipe na Fortec Motorsports.

A próxima corrida será em Hockenheim, na Alemanha. No dia 30/04, serão realizados os treinos livres e a qualificação para a primeira prova. Em 01/05, serão as classificações para as duas corridas restantes e, à tarde, a primeira corrida. As duas corridas restantes serão nos dias 02 e 03/05, com duração de 35 minutos cada uma. Todas as corridas serão transmitidas pela TV em 200 países e via live streaming no site  http://www.fiaf3europe.com/en/livestream/index.html.

“É ótimo correr em um nível mais alto. Nossa meta é chegar entre os três melhores do campeonato. Não será nada fácil, pois são 36 pilotos muito competitivos. Qualquer erro, um décimo perdido, já é o suficiente para cair no grid de largada. Temos muito trabalho pela frente para alcançar os pilotos mais experientes”, completa Pietro Fittipaldi, ansioso para a etapa de Hockenheim.

Com 36 pilotos de 17 países do mundo inteiro, Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi, segue na disputa das 11 etapas do FIA F3 European Championship. O campeonato conta com a presença de outro brasileiro, o mineiro Sérgio Sette Câmara, da equipe Motopark.

Correndo pela Fortec Motorsport ao lado dos companheiros de equipe Matthew Rao, Hongwei Cao e Zhi Cong Li, a equipe é dominante em categorias monoposto júnior e, frequentemente, vem ocupando o top 3 nos seis campeonatos em que está presente. A Fórmula 3 é considerada o campeonato mais competitivo nas categorias de monoposto júnior, além de atrair pilotos talentosos do mundo todo e oferece Pietro a chance de obter pontos para sua “Superlicense” – um pré-requisito para entrar na F1.

PIETRO FITTIPALDI
Neto de Emerson Fittipaldi, com apenas 18 anos, Pietro Fittipaldi está cada vez mais perto da Fórmula 1, categoria de elite do automobilismo. Correndo pela equipe Fortec Motorsport na Fórmula 3, o jovem piloto disputará 33 corridas em dez circuitos na temporada de 2015. Considerado o campeonato mais competitivo nas categorias de monoposto júnior, atrai pilotos talentosos do mundo todo e oferece Pietro a chance de obter pontos para sua “Superlicense” – um pré-requisito para entrar na Fórmula 1.

Carregando a responsabilidade e grandiosidade do sobrenome Fittipaldi, Pietro iniciou sua jornada de sucesso com apenas sete anos de idade. Tornou-se um dos talentos mais brilhantes e promissores na categoria de base júnior do kart americano, no qual foi tricampeão. Com apenas 15 anos de idade, Pietro tornou-se o primeiro campeão latino-americano de NASCAR na categoria Limited Late Model da Stock Car americana. Em 2013, Pietro Fittipaldi correu pela Fórmula 4 BRDC, somando quatro pódios e uma vitória, e pNEela BARC Fórmula Renault, com um pódio. No ano seguinte, dominou a categoria Formula Renault Protyre Britânica, com dez vitórias em 15 corridas, sendo consagrado campeão do campeonato Inglês antecipadamente.

Agora, Pietro segue com o desafio da F-3 pela frente, que surgiu no início dos anos 50 e tornou-se, através do tempo, um caminho essencial no automobilismo e um trampolim para a F-1. Diversos campeões foram revelados na Fórmula 3, como Nelson Piquet, Alain Prost, Nigel Mansell, Mika Häkkinen, Michaël Schumacher, Damon Hill, Jacques Villeneuve, Lewis Hamilton, Jenson Button e Sebastian Vettel.


Londrina terá Truck Kids para a garotada da cidade

A meninada de Londrina e região terá a oportunidade de dar uma volta nos minicaminhões da Truck Kids, em programação organizada pela Fórmula Truck. O evento, aberto ao público, acontece na quarta-feira, dia 13 de maio, das 13h às 17 horas no estacionamento do Londrina Norte Shopping, situado na rua Américo Deolindo Garla, 224 - Jardim Pacaembu. 

Além de ter a idade mínima de 4 anos e a máxima de 12 anos, para dar uma volta no minicaminhão cada criança terá de levar um quilo de alimento não perecível (menos sal), que será doado a instituições de caridade de Londrina. 

No domingo, dia 17 de maio, acontece a terceira etapa da Fórmula Truck e a cidade paranaense volta a receber a mais popular categoria do automobilismo da América do Sul. A liderança do campeonato é do paranaense Leandro Totti, que mora em Londrina. Totti pilota o Volkswagen Constellation-MAN é é seguido pelo vice-líder Djalma Fogaça (Ford) e pelo terceiro colocado Beto Monteiro, com caminhão Iveco. 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

L200 Triton Savana Off chega ainda mais aventureira

Aventura é item de série na versão especial da L200 Triton Savana Off, que fará os proprietários sonharem, explorarem e descobrirem novos horizontes onde as conquistas se transformam em grandes histórias.

Inspirada nas aventuras outdoor apresentadas pelo Canal OFF, o que tem mais modalidades radicais na TV por assinatura, esta versão especial é limitada a apenas 200 unidades e traz a exclusiva cor Orange Sunshine, rodas em liga leve na cor grafite, capas de neoprene bordadas para os bancos, grafismo "Savana Off" na tampa traseira, laterais e capô, além da plaqueta de identificação de 1 a 200, na tampa do porta-luvas (abaixo toda a especificação da picape).

Para deixar o veículo ainda mais aventureiro, a L200 Triton Savana Off é equipada com um cooler customizado da Ogio, para manter as bebidas geladas em qualquer aventura, além do chaveiro em formato de mosquetão, ideal para afixar na mochila ou no cinto, e uma garrafa de aço inoxidável personalizada.

Com força e resistência características da família L200 Triton, o veículo vem equipado com motor diesel de 3.2 L DID-H, 16 válvulas, DOHC com injeção eletrônica direta Common-Rail, corrente de comando, turbo intercooler frontal, resultando em eficiência, baixos índices de vibração e ruído, além de menor emissão de poluentes. A potência é de 180 cva 3.500 rpm e torque de 38 kgf.m a 2.000 rpm, e câmbio manual de cinco marchas.

Agressiva por fora e confortável por dentro, a L200 Triton Savana Off transporta até cinco passageiros e vem equipada com kit multimídia Power Touch, ar-condicionado automático, vidros, retrovisores e travas elétricas. Os bancos recebem capa em neoprene e o tapete de borracha deixa o interior ainda mais elaborado, versátil e funcional.

A força e robustez são itens de série da L200 Triton Savana Off: é ágil e prática nas mais severas condições e transforma os passeios com a família em experiências com conforto, espaço e praticidade.

A picape vem equipada com snorkel, que permite atravessar trechos alagados com até 800mm de profundidade, rack de teto, ideal para o transporte de grandes objetos sobre a cabine, prancha, que auxilia em situações extremas de baixa aderência, e duas caixas para acessórios na caçamba.

O veículo oferece o conforto necessário para as viagens em família aliado com a grande capacidade off-road. A carroceria é reforçada em seis pontos e garante ainda mais segurança e versatilidade.

Para enfrentar o barro e a lama, pneus Scorpion MTR 255/70 R16, que reforçam o visual off-road dessa picape. Na parte externa, detalhes em duas cores conferem ao veículo uma aparência ainda mais moderna.

O conjunto de suspensão tem o exclusivo sistema SDS (Sport Dynamic Suspension), que reduz o movimento da carroceria e deixa o veículo ainda mais estável, tanto no asfalto como no uso off-road. Essa calibragem da suspensão proporciona o mesmo nível de conforto e segurança com o carro vazio ou carregado com mais de uma tonelada, até em pisos irregulares.

Os exclusivos amortecedores Full Displacement permitem uma resposta dinâmica mais rápida, sem hesitações, proporcionando estabilidade e agilidade, e aumentando o conforto em todas as situações.

O veículo conta também com o LSD Hybrid no diferencial traseiro, que permite a transposição de obstáculos severos, já que transfere automaticamente a tração para a roda que necessita de mais força.

O sistema de tração é o Easy Select 4WD, que permite a opção de três modos distintos de atuação: 4x2 - somente tração traseira, recomendado para uso urbano/rodovias e se traduz em economia de combustível e menor nível de ruído, 4x4 - tração nas quatro rodas, ideal para pistas de baixa aderência, como terra, areia, cascalho, lama etc., e a 4x4 com reduzida - indicada para uso em situações em que se faz necessária força total, como a transposição de obstáculos, tarefa facilitada pelo diferencial traseiro de escorregamento limitado LSD Hybrid, que transfere automaticamente a tração para a roda que necessita de força.

A suspensão dianteira é independente, com braços triangulares duplos, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora.

A caçamba é um item indispensável para quem usa o carro no trabalho ou lazer. Somada ao espaço interno, traz muita funcionalidade, já que é adequada para levar diversos tipos de materiais e, ao mesmo tempo, a família.

A grande preocupação da Mitsubishi Motors com a segurança está presente em toda a linha L200 Triton. O chassi projetado para aumentar a resistência à flexão e à torção, torna esta picape um veículo muito seguro para qualquer situação. A cabine conta com o sistema RISE de deformação programada, em caso de colisão, coluna de direção, pedal e o espelho retrovisor interno colapsáveis, barras de proteção lateral, além de airbag duplo.

O sistema de freios também recebe novidades e conta agora com a tecnologia 4-ABS com EBD e ABS, que distribui eletronicamente a força de frenagem em cada roda, mantendo o veículo em uma trajetória correta e segura mesmo em situações limites de utilização dos freios.

A L200 Triton Savana Off está disponível nas concessionárias Mitsubishi Motors em todo o Brasil na cor exclusiva Orange Sunshine. O valor do modelo é de R$ 128.990,00. 


Iveco lança nova linha de químicos para manutenção

A Iveco preparou uma novidade para os clientes que visitarem o estande da montadora na Agrishow 2015. Trata-se de uma nova linha de lubrificantes, produtos de limpeza, de proteção, além de adesivos e materiais vedantes desenvolvidos especialmente para que o cliente Iveco tenha garantia de fábrica em todos os produtos utilizados na manutenção e conservação de seus veículos.

A nova gama de produtos possui 23 itens como desingripantes, water off, silicone acético, trava rosca e tinta colorida. Os produtos serão distribuídos por meio da CNH Industrial Parts & Service, que é a unidade da CNH Industrial responsável por fornecer peças de reposição à fabricante de veículos comerciais. Os clientes Iveco poderão adquirir os produtos através da rede concessionária.

A gerente de marketing de peças da montadora, Regina Barbosa, explica que esta é a primeira vez que a Iveco terá um material exclusivo para manutenção de conservação de veículos. “A iniciativa faz parte do compromisso da Iveco de fornecer ao cliente produtos homologados e certificados pela engenharia da fábrica. É nossa garantia de que o material utilizado nos veículos seja produzido e pensado para um Iveco”, explica Barbosa.


Além da qualidade dos novos produtos, a Iveco ressalta que a lista de preços da nova gama de produtos está extremamente competitiva. “No estudo de mercado que realizamos, constatamos que existe uma enorme vantagem em adquirir esta nova linha tanto para as oficinas das concessionárias, que utilizam os produtos em grande escala, quanto para os clientes .

MAN Latin America quer incrementar vendas de caminhões por consórcio

A MAN Latin America, fabricante dos caminhões Volkswagen e MAN, está entre as montadoras que aderiram ao Festival do Consorciado Contemplado. Criado pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (ABAC), em parceria com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), o festival tem como objetivo incrementar as vendas e despertar a modalidade de consórcio.

O programa busca criar oportunidades para atrair até as concessionárias os cerca de 240 mil consorciados contemplados e que ainda não utilizaram seus créditos para aquisição de veículos. Entre eles, estão cerca de 13 mil clientes contemplados e habilitados para aquisição de caminhões.

A ação será realizada no período de 01 de maio a 15 de junho e conta com a adesão dos principais fabricantes de veículos e caminhões do mercado brasileiro. Todas as operadoras de consórcios também enviarão cartas aos consorciados contemplados, incentivando-os a respeito do festival.

“O mercado passa por um momento delicado e ações como essa são importantes para a retomada da indústria. Esperamos que os esforços das montadoras e entidades participantes contribuam para um incremento nas vendas de caminhões”, diz Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Moto 1000 GP: treino coletivo abre temporada do Campeonato Brasileiro

Pilotos e equipes do Moto 1000 GP vão dar início nesta quinta-feira (30) à movimentação de pista do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Será o dia das sessões de testes coletivos que vão marcar a preparação das equipes de todas as categorias integrantes do evento no Autódromo Internacional de Curitiba. A programação oficial da primeira etapa será aberta na sexta (1º) com os primeiros treinos livres para as corridas de domingo (3).

Os treinos coletivos terão os pilotos de todas as categorias subdivididos em dois grupos. O grupo 1 congregará os participantes da GP 1000, GP Light e GP 600. No grupo 2 estarão os da série de formação de pilotos GPR 250. Cada grupo terá, na quinta-feira, quatro sessões de treinos de 30 minutos. “É uma programação adequada para que as equipes possam finalizar e afinar o ajuste de suas motos”, observa Gilson Scudeler, promotor do Moto 1000 GP.

As atividades de pista da sexta-feira serão abertas às 12h30. Cada uma das quatro categorias terá quatro sessões livres de 25 minutos entre sexta-feira e sábado (2), dia em que também acontecerão as tomadas de tempo que irão definir as posições de largada do GP Curitiba. Os treinos de aquecimento do domingo terão início às 8h. Em seguida, a partir das 9h50, haverá as corridas das categorias GPR 250, GP Light, GP 600 e GP 1000, pela ordem.

Nissan levará Tocha Paralímpica Rio 2016 para as cinco regiões do Brasil

Durante as celebrações dos 500 dias para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Comitê Rio 2016 e o Comitê Paralímpico Brasileiro confirmaram que o Revezamento da Tocha Paralímpica Rio 2016 passará por cidades das cinco regiões do Brasil e que a Nissan acompanhará todo o percurso como patrocinadora oficial. A empresa reforça com esta nova parceria seu compromisso com o movimento paralímpico e seu poder de transformação social.

Em janeiro deste ano, a Nissan já tinha confirmado o patrocínio do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. A fabricante de veículos também é patrocinadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A Nissan, além do patrocínio, irá ceder uma frota de veículos para o Revezamento da Tocha Paralímpica, que terá duração de sete dias e tem como objetivo passar por cidades que representem todas as regiões do país. Estes automóveis fazem parte dos cerca de 5 mil que a Nissan irá fornecer a frota oficial durante os Jogos Rio 2016.

Gradativamente, a Nissan intensifica suas ações ligadas ao movimento paralímpico. Na semana passada, a empresa reuniu no Rio os multicampeões Usain Bolt, homem mais rápido do planeta, Terezinha Guilhermina, atleta cega mais rápida do mundo, em uma parceria inédita, que fez Bolt servir de atleta-guia para Terezinha em uma corrida amistosa para divulgar os esportes paralímpicos. Ontem, o paratleta Caio Ribeiro, campeão mundial de paracanoagem e atleta do Time Nissan, participou das celebrações dos 500 dias dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 realizadas na praia de Copacabana e no Maracanã, no Rio de Janeiro. O Time Nissan conta com mais seis paratletas e tem como um de seus mentores, Clodoaldo Silva, que entrou para a história do esporte Paralímpico mundial ao conquistar, em uma única edição, seis medalhas de ouro.

Incentivar o atrevimento, inclusive de acreditar na transformação social que pode ser gerada no Brasil pelos Jogos Paralímpicos Rio 2016, é um dos exemplos de ações que a Nissan promove inspirada em sua hashtag oficial: #QuemSeAtreve


Fórmula Clube do Brasil organiza seu primeiro campeonato

O Fórmula Clube do Brasil (FCB) foi fundado no final de outubro, em São Paulo deu início a um dos seus primeiros projetos, a Copa Formula Clube do Brasil, que tem como principal objetivo do Clube dar representatividade aos praticantes das modalidades de fórmulas de automobilismo nacional. A entidade realizou no último final de semana, entre os dias 23 a 25, a primeira das quatro etapas no ECPA - Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, na cidade de Piracicaba, interior paulista. 

O piloto Rodrigo Rosset venceu a etapa inaugural, seguido de Heitor Luciano Nogueira Filho e Kenner Garcia. "Foi uma prova muito boa para todos nós do Fórmula Clube do Brasil. Era um grande desafio nós conseguirmos montar esses carros com mecânica Volkswagem a água. Seguimos um projeto muito bem feito por Kenner Garcia e Gustavo Acosta de Uberlândia, que fizeram o primeiro carro e o testaram ao extremo", contou Rodrigo Rosset, de Campinas/SP 

"Com isso, mostraram que era possível acreditar que daria certo. Nós apostamos nesse projeto, montamos os carros e a expectativa para a corrida era de funcionarem bem, não darem nenhum problema e todo mundo terminar. Esse objetivo foi cumprido, tivemos boas disputas, então foi uma prova que todos foram vencedores, um mérito de todos os integrantes do Fórmula Clube do Brasil", ressaltou. 

"Tive a oportunidade de ganhar a corrida, partindo da pole position. Na largada a terceira marcha não entrou, cai para terceiro, mas consegui recuperar a posição no decorrer da disputa. E agora, espero manter a liderança do campeonato", disse o piloto do carro #19.

Para os pilotos e dirigentes o Campeonato foi uma grande conquista, devido as obras no Autódromo de Interlagos e o Campeonato Paulista não poder acontecer naquela pista este ano. Por isso, procuraram alternativas em outras praças e foram várias reuniões com a diretoria da ECPA para conseguir formatar o certame. 

"O resultado da primeira corrida foi um grid de nove carros, na próxima já temos garantidos onze. Vamos trabalhar para que esse número cresça e tenhamos mais pilotos conosco", mencionou Rosset de 33 anos, que conta na carreira com alguns títulos paulistas, como o título da Stock Junior e o bicampeonato da Formula Vee (2012 e 2014).

Para Heitor Luciano Nogueira Filho, segundo colocado, a competição já mostrou grande equilíbrio. "Foi uma boa disputa nas três primeiras posições no início da corrida e também um bom equilíbrio nas outras posições. Um dos destaques foi um fato inédito que não houve nenhum abandono por falha mecânica, embora a categoria esteja ainda nessa fase de adaptação à nova motorização dos VW EA111 mais modernos, potentes e econômicos do que os antigos motores boxer", contou o comandante do monoposto de número 55.

"O Campeonato promete ser muito disputado, pois esses motores EA111 estão sendo utilizados sem nenhuma preparação adicional, são motores originais de fábrica, você simplesmente tira da caixa e coloca no seu carro. Isso garante um grande equilíbrio entre os participantes, menores possibilidades de quebras mecânicas e um custo operacional baixíssimo", enfatizou Heitor, de São Paulo/SP.

"Todas essas características, aliadas ao suporte que o Fórmula Clube do Brasil está dando aos participantes, promete ser um grande atrativo para que novos pilotos ingressem na categoria e possam desfrutar de um automobilismo saudável e com muito companheirismo entre os participantes", acrescentou o piloto que conta com o apoio das empresas Sim MK Fuel, Kremer Design, HT Guerra e Futura.

A primeira edição da Copa Fórmula Clube do Brasil tem o apoio da ECPA - Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, COMPETIKAR e Concessionária SAGA VW. Supervisão é da FASP - Federação Paulista de Automobilismo.

Resultado da primeira etapa (cinco primeiros):
1) Rodrigo Rosset
2) Heitor Nogueira
3) Kenner Garcia 
4) Eduardo Rodrigues 
5) Luis Carlos Finotti

Calendário da Copa Fórmula Clube do Brasil:

2a. Etapa - 20 de Junho
3a. Etapa - 02 de Agosto
4a. Etapa - 25 de Outubro

terça-feira, 28 de abril de 2015

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

Inversão térmica

Wagner Gonzalez

Como em uma inversão térmica,  temporada da Stock começou com play off fora de época. Após três corridas atípicas, a categoria mais importante do automobilismo brasileiro encara etapa em Curitiba, dia 31 de maio, como início da temporada. Não é exagero dizer que as provas de Goiânia, Ribeirão Preto e Velopark foram como se o play off de anos atrás tivesse acontecido fora de época.




A busca por soluções que ajudem a trazer o público de volta às arquibancadas e o equilíbrio técnico à Stock Car nunca param e isso é louvável: afinal, qualquer autoentusiasta que se preze sabe apreciar uma boa disputa nas pistas e sente-se motivado a pagar ingresso para ver bons pilotos disputando posições a cada curva. O que se viu nas três primeiras provas deste ano contribui para que isso aconteça: cinco pilotos e três equipes diferentes ocuparam o lugar mais alto do pódio, entre eles Tuka Rocha e a equipe Bassani Racing, (Ribeirão Preto 2), até então fora do círculo de vencedores da categoria. Completam a lista Ricardo Maurício/RC-Eurofarma (Goiânia); Cacá Bueno/A.Mattheis-Red Bull Racing (Ribeirão Preto 1) e Daniel Serra/A.Mattheis-Red Bull Racing e Max Wilson/RC-Eurofarma (Velopark 1 e 2, respectivamente).

No campo técnico-desportivo, porém, algumas soluções não puderam ser completamente avaliadas. Os efeitos da volta à gasolina como combustível dos V-8 de 6,2 litros não puderam ser totalmente avaliados, assim como o desempenho dos novos pneus, de estrutura mais rígida e, em princípio, mais eficientes e duráveis. Além disso, um novo formato de classificação foi implementado, o que implica na busca de acertos ainda mais radicais na comparação com o set up de corrida.

Com o novo combustível (assunto abordado nesta matéria), o consumo diminui e deu maior autonomia aos carros, mas ao fazer o motor trabalhar em temperaturas mais alta ainda há pequenas controvérsias sobre o perfeito arrefecimento e escoamento aerodinâmico na parte dianteira do veículo. Já com relação aos pneus o problema é mais claro: disputada em duplas, a etapa de Goiânia envolveu pilotos convidados e minimizou a avaliação e demanda do equipamento; Ribeirão Preto é um traçado de rua e de baixíssima velocidade média e Velopark, bem, o Velopark… Curvas de baixa velocidade e uma corrida marcada por várias intervenções do Safety Car não ajudaram.

“Teremos o primeiro grande teste em Curitiba” diz Jonathan Wells, líder da equipe da Pirelli que acompanha a categoria brasileira. Ele completa seu raciocínio ao lembrar que “a curva que dá à reta de chegada é longa e rápida o suficiente para exigir muito dos pneus”.

Com o novo sistema de classificação, onde os pilotos saem à pista em grupos de quatro e tem duas voltas para marcar os tempos que o posicionarão no grid, o acerto dos carros para essa finalidade será bastante crítico em relação à regulagens ideais de corrida, onde o desgaste de pneus e freios serão prioridade 1 para ter um carro competitivo em toda a prova.

Mesmo assim tanto a Pirelli quanto chefes de equipe não acreditam que tal situação justifique a inclusão de uma sessão de treinos ou um jogo extra de pneus para a corrida curitibana. Contribuem para isso o fato que os testes de pré-temporada foram realizados nessa pista e há um extenso banco de dados para servir de referência de set up. É uma questão que será esclarecida dentro de um mês: a quarta etapa deste ano está marcada para o dia 31 de maio.

Os resultados da etapa do Velopark

Corrida 1
1) Daniel Serra, Red Bull Racing, 47 voltas em 47min08s923; 2) Marcos Gomes, Voxx Racing Team, a 0s691; 3 Júlio Campos, Prati-Donaduzzi, a 3s630; 4) Rubens Barrichello, Full Time Sports, a 12s213; 5) Cacá Bueno, Red Bull Racing, a 21s813;6) Ricardo Maurício, Eurofarma RC, 22s876; 7) Allam Khodair, Full Time Sports, a 24s810;8) Diego Nunes, Vogel Motorsport, a 26s113;9) Sergio Jimenez, C2 Team, a 26s833; 10) Max Wilson, Eurofarma RC, a 27s939.

Corrida 2
1) Max Wilson, Eurofarma RC, 26 voltas em 28min06s567; 2) Cacá Bueno, Red Bull Racing, a 1s343; 3) Júlio Campos, Prati-Donaduzzi, a 3s024; 4) Daniel Serra Red Bull Racing, a 3s774; 5) Rubens Barrichello, Full Time Sports, a 5s327; 6) Felipe Lapenna, Schin Racing Team, a 11s440; 7) Gabriel Casagrande, C2 Team, a 11s930; 8) Ricardo Zonta, Shell Racing, a 12s299; 9) Vitor Genz, Boettger Competições, a 13s418; 10) Thiago Camilo, Ipiranga-RCM, a 14s219.

Classificação do campeonato após três etapas:
1º) Cacá Beuno, 62 pontos; 2º) Júlio Campos, 59; 3º) Marcos Gomes, 54;
4º) Rubens Barrichello, 51; 5º) Allam Khodair, 41; 6º) Thiago Camilo, 39; 7º) Sergio Jimenez, 38; 8º) Daniel Serra, 36; 9º) Max Wilson, 33; 10º) Ricardo Maurício, 27.

WG


Volkswagen up! chega a 100 mil unidades produzidas no Brasil

O Volkswagen up! lançado no Brasil em fevereiro de 2014, atingiu hoje (27/04) o marco de 100 mil veículos produzidos na fábrica de Taubaté (SP). A marca está representada pelo red up!, com motor 1.0l de três cilindros total flex, da família EA211, na cor vermelha. O evento de celebração contou com a presença do presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels, do diretor da fábrica de Taubaté, Marcos Aparecido Ruza, executivos e colaboradores da unidade.

“O up! é o carro mais inovador, mais seguro, altamente econômico e de menor custo de reparabilidade de seu segmento no mercado brasileiro. É um automóvel com muitos diferenciais e o atingimento da marca de 100 mil unidades produzidas no Brasil reforça a ótima aceitação do up! no País”, destaca o presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels.

Para o diretor da fábrica de Taubaté, Marcos Aparecido Ruza, a produção do up! na unidade abriu uma nova fase de inovações tecnológicas, sustentabilidade e desafios. “O processo de globalização tecnológica que a fábrica recebeu a equiparou às unidades mais avançadas do Grupo Volkswagen no mundo. Esse marco reforça a importância da fábrica nas estratégias mundiais da empresa”, explica.

Mesmo tendo sido lançado em fevereiro, o up! – por causa da curva natural de aceleração de sua produção - teve seu primeiro mês completo de vendas somente a partir de abril. Desde seu lançamento, o modelo já acumula vendas de cerca de 80 mil unidades no Brasil.

Mundial do Red Bull Kart Fight: Brasileiro José Ricardo é o quinto melhor

O brasileiro José Ricardo de Oliveira finalizou o 3º Red Bull Kart Fight World entre os cinco melhores no maior campeonato mundial de kart amador. As provas finais foram realizadas no último final de semana (24 e 25 de abril), na Áustria. De acordo com os promotores do evento, em torno de 51 mil pilotos da Europa, Japão, Brasil e Oriente Médio disputaram as 18 vagas para a Final Mundial. O campeão foi Andrejs Laipnieks, da Letônia.

"Fiz o possível e praticamente não cometi erros, por isso saio bastante satisfeito com o resultado. Neste tipo de campeonato os equipamentos são sorteados antes dos primeiros treinos e você guia o mesmo kart até a última corrida. Desta forma, também depende um pouco de sorte", comentou José Ricardo de Oliveira, quinto colocado. 

A Final Mundial aconteceu no kartódromo do Red Bull Ring, em Spielberg, palco do GP da Áustria de Fórmula 1. As disputas foram realizadas com karts sorteados que utilizaram o chassi francês Sodikart ODI RX e o motor KZ de 250cc, com 28 hps. 

Na classificação para as eliminatórias José Ricardo de Oliveira fêz o oitavo tempo entre os 18 pilotos, a sete décimos de segundo em relação ao pole position, o finlandês Mika Helen. "Faltou pegar vácuo na volta rápida", explicou o paulista. Em seguida foram realizadas três corridas eliminatórias, que decidiram a posição de largada para a Final.

Na primeira eliminatória, realizada com os 18 karts parados no grid de largada, José Ricardo terminou em sétimo, a 2s9 do vencedor. "A pista não tem muitos pontos de ultrapassagem, então precisa calcular muito bem para não perder tempo na corrida", disse confiante depois de analisar o circuito de 980 metros de comprimento.

Na segunda eliminatória a largada foi em estilo "Le Mans", com os pilotos em pé do outro lado da pista e tendo que correr para saltar sobre o seu kart e partir. O posicionamento foi invertido entre os 12 primeiros. "Pulei para primeiro na largada, mas com muitos pilotos em grupo e buscando vácuo em fila. Nas últimas voltas cai para terceiro e preferi administrar para a somatória de pontos".

Na última eliminatória a largada foi em movimento. "Meu motor não tinha força em saída de curva de baixa velocidade, tive que me adaptar. Vou ter que improvisar na final e fazer o possível", planejou Oliveira, que recebeu a bandeirada novamente em terceiro. Na combinação de resultados, com dois terceiros e um sétimo, o paulista ficou com direito de largar em quarto na Final.

A finalíssima teve largada em estilo "Le Mans" e José Ricardo pulou de quarto para terceiro, mas infelizmente o motor não estava muito bom em saída de curva e os dois primeiros colocados aumentaram a vantagem. Assim, os outros pilotos se aproximaram e utilizaram o vácuo na reta para ultrapassar o brasileiro nos instantes finais. "Eu tentei administrar meu posicionamento para me aproximar dos primeiros, mas não conseguia entrar no vácuo de ninguém, foi dureza", lamentou o quinto colocado. 

"Só tenho que agradecer à Red Bull por todo o suporte neste grande evento, que sem dúvidas irá crescer a cada ano. Agora é se preparar para estar aqui novamente em 2016!", encerrou José Ricardo de Oliveira, irmão mais novo do piloto João Paulo de Oliveira, profissional há vários anos no Japão, onde corre na Super Fórmula (antiga F-Nippon) e na Super GT 500.

Confira os seis primeiros no 3º Red Bull Kart Fight World Final: 
1) Andrejs Laipnieks (Latvia), 36 voltas em 29min36s552;
2) Mika Helen (Finlândia), a 1s204;
3) Mohamed Matar (Bahren), a 3s052;
4) Karlheinz Riedl (Áustria), a 3s539;
5) José Ricardo de Oliveira (Brasil), a 4s643;
6) Kenta Kawafuku (Japão), a 6s912.