quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fernando Calmon - Alta Roda - ISSO É DO JOGO

Alta Roda nº 757/107– 31/10/2013


Fernando Calmon
Está difícil ter uma sinalização clara sobre o mercado brasileiro neste final de ano e no próximo. O que se sabe é que o otimismo do começo de 2013 foi se diluindo ao longo do tempo. Analistas do setor automobilístico se dividem entre os que preveem vendas um pouco menores em relação a 2012 e um pouco maiores, na soma de automóveis e veículos comerciais leves/pesados.

Existe algum simbolismo em torno de 2013. Afinal, seria o décimo ano seguido de crescimento do mercado interno, em parte alavancado por períodos de diminuição provisória de IPI que levaram a quebras seguidas de recordes. No recente seminário da Autodata, Perspectivas 2014, em São Paulo, a média de opiniões indicou sinais de desaceleração, mas não de queda de mercado. Por outro lado, a produção – importante por sustentar os empregos da cadeia de valor – deve continuar em ascensão em função de diminuição de importações e melhora ainda que modesta das exportações.

Um dos temas debatidos, de interesse direto dos consumidores, foi a mudança em implantação para viabilizar a volta do leasing, um tipo de financiamento um pouco mais barato e flexível. Até hoje há insegurança jurídica para que um carro seja retomado de inadimplentes ou lidar com “espertos” que deixam de pagar impostos e multas de trânsito ao se aproveitar por o veículo não permanecer em seu nome. Leasing poderá se somar a outros canais que ajudam na oferta de crédito, sujeita a altos e baixos por seletividade, exigência de valor de entrada maior ou de taxas de juros.

Há expectativa ainda da manutenção das atuais alíquotas menores do IPI, pelo menos no primeiro trimestre de 2014. Isso é dado como certo, o que diminuiria o ímpeto de compra neste final de ano para escapar de preços maiores. No entanto, a tendência é de que carros de entrada fiquem mais caros – de R$ 400,00 a R$ 800,00, estima-se –, quando todos os veículos leves vierem equipados com airbags frontais e freios ABS.

Até março de 2014 será possível adquirir modelos fabricados sem esses equipamentos de segurança. Depois sua comercialização ficará proibida. Então, não se descarta que a carga fiscal menor prossiga até meados do ano. Faltam, em teoria, duas “rodadas” de aumento de IPI. Nos bastidores, alguns apostam que a última etapa seria cancelada, isto é, alívio definitivo de parte do imposto.

Na verdade, os preços reais dos veículos, em geral, mantêm trajetória de queda, especialmente nos últimos cinco anos por qualquer índice de correção. Sinais de aumento de concorrência continuam evidentes, embora não se vislumbre guerra comercial, pelo menos em curto prazo. O governo abriria mão de quase migalha, em termos de alíquota do IPI, como “prêmio” por preços bem comportados. E faturaria, politicamente, ao amainar a carga tributária efetiva.

Alguns fabricantes foram menos otimistas que outros no seminário. Executivos apresentaram visões diferentes em temas espinhosos como futura capacidade ociosa, promoções e descontos agressivos. Mas, houve também quem considerasse que tudo isso é do jogo: produção se administra e promoções vieram para ficar. Consumidor mandar no mercado dever ser regra, não exceção.

RODA VIVA

ESTRATÉGIA de revelar em etapas um carro novo, iniciada pelo EcoSport, será repetida pela Ford. Novos subcompactos, hatch e sedã, substituirão de uma só vez o Ka atual e a versão anterior do Fiesta (Rocam), no segundo trimestre de 2014. Bill Ford, presidente do conselho da companhia, estará em Camaçari, dia 11 próximo, para a prévia do Ka hatch (sedã fica para depois).

TOYOTA confia que o novo Corolla, em meados do próximo ano, inovará o suficiente para recuperar a liderança entre sedãs médio-compactos. Não será inspirado no modelo para o mercado americano, considerado disruptivo para seus padrões. Ainda assim terá, pela primeira vez, versão esportivada para encarar o Civic Si, de volta em 2014.

FUSION híbrido mostrou evolução se comparado ao anterior, além do preço menor, mais interessante para o porte do carro em relação ao Toyota Prius. Mesmo com bateria mais potente, não é fácil se manter no modo zero emissão. Exige condições muito particulares para rodar a 100 km/h só com o motor elétrico. Economia de combustível aparece, porém leva 5 anos para amortizar a diferença de preço.

MANUTENÇÃO grátis – óleo, filtros e inspeções rápidas – por dois anos ou cerca de 40.000 km (o que ocorrer primeiro) está em oferta pelas quatro marcas da GM, nos EUA. Estratégia para aumentar retenção de clientes. Em geral, só marcas premium, como a BMW, oferecem. Aqui, Chevrolet anunciou plano de financiamento que inclui despesas com as revisões.

MAIOR rede de concessionárias do Brasil especializada em automóveis e motos de preço elevado (nove marcas, no total), Eurobike pretende voos mais altos. Estuda os mercados espanhol e português, com boas oportunidades, depois de anos de crise. Empresa passou de um faturamento de R$ 25 milhões para R$ 1 bilhão/ano, em uma década.

PERFIL
   


Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Iveco desenvolve um Trakker "de entrada" para o segmento fora de estrada


A Iveco apresenta uma nova versão do Trakker, um de seus caminhões mais customizados do portfólio, na Fenatran 2013, o 19º Salão Internacional do Transporte, que será realizado entre 28 de outubro e 1º de novembro, no Anhembi, em São Paulo (SP). O caminhão nascido para ser off-road chega com uma nova opção de motor: o FPT Cursor 9 com 360 cavalos de potência e transmissão mecânica de 10 marchas (Mono “H”). Uma equipe com mais de 100 engenheiros e técnicos se dedicou a rodar mais de 300.000 km em testes de alta severidade com o Trakker 310T36. Desenvolvido 100% em Sete Lagoas, o novo off-road teve o apoio de clientes estratégicos, e seus testes de campo tiveram o objetivo de aumentar a confiabilidade e a eficiência do veículo. “Utilizamos equipamentos como sensores e softwares de última geração para elevar os níveis de performance, consumo, conforto e ergonomia”, explica Marcello Motta, diretor de Plataforma e Desenvolvimento de Produto.


O novo Trakker foi projetado para aplicações no segmento de construção, utilizando implementos do tipo basculante e mixer. Pode ser o veículo de apoio em usinas canavieiras e em operações com concreto (sendo ideal para instalação de bombas-lança e balões com capacidade de 10 metros cúbicos). Também pode operar com implementos “Roll On - Roll Off(que possibilitam o transporte de vários modelos de contêineres, plataformas e outros tipos de carroceria com sistema “Carrega-Descarrega”).Esta nova versão do Trakker está disponível com distâncias entre-eixos de 3.500, 4.500 e 4.800 mm. O desenvolvimento de chassis e suspensões se baseou no modelo Trakker com motor Cursor 13 (com 440 e 480 cv de potência), o que ajudou a conferir uma maior robustez do conjunto. A cabine é a mesma das versões com motor de 13 Litros, confortável e ergonômica.

Grande final dos ralis Mitsubishi será em Ribeirão Preto (SP) no dia 9 de novembro


Ribeirão Preto (SP) prepara-se para receber a final da temporada 2013 dos ralis Mitsubishi Motorsports, de regularidade, e Mitsubishi Outdoor, de estratégia. No sábado dia 9 de novembro a cidade será palco de disputas emocionantes!

Após etapas em São José dos Campos (SP), Goiânia (GO), Joinville (SC), Penedo (RJ), Curitiba (PR) e Vitória (ES), a Nação 4x4 não vê a hora de se reencontrar para provas repletas de muita aventura. No final, uma grande festa de encerramento, com um show especial, promete fechar com chave de ouro mais um ano inesquecível.

"Encerraremos a temporada com uma etapa especial. Ribeirão Preto nos recebe de braços abertos há anos e temos certeza que será mais um fim de semana para ficar na memória dos participantes", ressalta Corinna Souza Ramos, diretora de Projetos Especiais da Mitsubishi.

O rali de regularidade Mitsubishi Motorsports leva os participantes para trilhas off road incríveis e oferece uma experiência 4x4 para toda a família. Podem participar L200 e Pajero, versões 4x4, em três categorias: Graduados (duplas mais experientes), Turismo (experiência intermediária) e Turismo Light (duplas iniciantes). O objetivo é completar o percurso no tempo estipulado pela planilha.

"A gente faz provas pelo Brasil inteiro. Saímos do estresse do dia a dia para uma coisa mais leve... É muito relaxante fazer coisas diferentes e testar os limites do seu carro", conta Marcelo Borsatto, de Belo Horizonte, que participa da competição há 14 anos. "Esse rali é assim, você começa a correr e fica apaixonado. É um desafio que vira diversão", completa Cleber Luis Caldas.

Além de colocar seus Mitsubishi em trilhas off road, os participantes revem amigos, encontram a família e saem da rotina. "Adrenalina, aventura e fugir do estresse. É por isso que gostamos de vir. Saímos totalmente da rotina, a mente voa. A prova é muito divertida e é um esporte diferente", explica Helica Arruda, de Belo Horizonte (MG). "Acima de tudo, participamos pelo espírito de competição e a diversão", concorda Roni Almeida, de Balneário Camboriú (SC).

Na etapa de Ribeirão Preto, a categoria Graduados percorrerá 200km, a Turismo 180km e a Turismo Light, 150km. A prova seguirá por estradas vicinais e passará por Serrana, Altinópolis, Santa Cruz da Esperança, Serra Azul e Cravinhos. "No Mitsubishi Motorsports cada etapa é completamente diferente da anterior. Ninguém é favorito", afirma Claudia Eymael, que briga pelo título da categoria Turismo ao lado do marido José Carlos.

As duplas colocarão seus valentes Mitsubishi em pisos de areia, reflorestamento, canaviais, pontes e mata-burros. O roteiro tem ainda muita terra, que levanta a poeira vermelha característica da região. "Será uma etapa com muita pilotagem e navegação. Ribeirão Preto é conhecida pelo relevo acidentado, ótimo para trilhas. As duplas com certeza vão se divertir muito", promete Corinna.

EXPEDIÇÃO DA NOVA FORD RANGER VAI PERCORRER 12.000 KM DE NORTE A SUL DO BRASIL


A Ford promove uma expedição que vai cruzar o Brasil de ponta a ponta, passando por pontos históricos e diferentes tipos de clima e terreno com quatro picapes Nova Ranger. A viagem de mais de 12.000 km será documentada em dois programas semanais exibidos em um hotsite exclusivo, a partir de 4 de novembro, e também na página da Ford Ranger no Facebook.

Os programas serão apresentados por três personalidades ligadas ao mundo da aventura: Nathali Oliani, apresentadora de programa de esportes radicais, Sabiá, paraquedista recordista em várias modalidades, e Richard Rasmussen, apresentador de programas de vida selvagem. O grupo viaja com picapes Nova Ranger 3.2 Diesel, das versões Limited e XLT 4x4.

"O objetivo da expedição é mostrar a capacidade da Nova Ranger de enfrentar qualquer tipo de aventura, sem escolher terreno e com todo o conforto e segurança", diz Oswaldo Ramos, gerente geral de Marketing da Ford. "O seu roteiro é uma homenagem aos pioneiros que desbravaram o Brasil, combinando a mesma valentia com a tecnologia mais moderna disponível hoje em picapes."

A Expedição Ranger passa por regiões que ajudam a mostrar a grande variedade do Brasil, tanto no aspecto geográfico como cultural. No caminho, serão entrevistadas pessoas que, como a Nova Ranger, são exemplo de resistência e obstinação para vencer obstáculos. A aventura terá a duração de seis semanas e vai do Chuí (RS), no extremo Sul, até o Monte Caburaí (RR), o verdadeiro ponto mais setentrional do País - e não o Oiapoque, como comumente se diz -, localizado 70 km mais ao norte daquela cidade do Amapá.

"Contar com um veículo capaz de rodar com desenvoltura nesses diversos cenários, seja na cidade ou atravessando rios e caminhos rurais, é sem dúvida um fator de integração, como os proprietários e fãs da Nova Ranger bem conhecem", completa Oswaldo Ramos. 

A Nova Ford Ranger conta com os motores mais potentes da categoria em suas versões 3.2 Diesel de cinco cilindros, com 200 cv, e 2.5 Flex, de 173/168 cv. Vencedora dos principais prêmios da indústria, ela conta com a opção de transmissão manual ou automática de seis velocidades e equipamentos avançados de assistência, segurança e conforto que criam um novo padrão de dirigibilidade na categoria.

Entre outros itens, a picape global da Ford oferece controle de estabilidade com oito funções, 6 airbags - frontais, laterais e de cortina, exclusivos na categoria -, freios ABS, câmera traseira, sensor de ré, GPS, ar-condicionado digital de dupla zona, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis e retrovisores com rebatimento elétrico.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Roberto Nasser - De carro por aí

edita@rnasser.com.br - 61.3225.5511 Coluna 4413 30.10.2013

Qual é o segmento de veículos que coloca o Brasil em primeiro lugar mundial ?
Carros 1.0 ? Motos 125 ? Automóveis pretos ou prata ?
Dúvidas coerentes. Nosso país só produz automóveis e comerciais leves com motores de quatro cilindros e, dentre estes os 1.0 são maioria. De motor monocilíndrico, pequena cilindrada, maciçamente destinada a trabalho na cidade e a substituir cavalos e burros nas cidades do interior e no campo, motos 125 vendem muito. E carros pretos ou prata, parte maior da massificação das preferências nacionais à hora de comprar um veículo de passeio ?
Nada disto. Nossa liderança esta nas vendas recordes de caminhões, vendemos a maior quantidade – arranhar 200 mil unidades neste ano -, muito à frente dos restantes mercados, incluindo os países de origem dos caminhões aqui produzidos – exceto China. E vamos subindo a rampa.
Maior mercado, reunindo superior quantidade de marcas em produção – solitária marca nacional, a Agrale, estadunidense, suecos, alemães, italiano, holandês, coreano e, como se promete, chineses – realiza uma feira técnica a cada dois. É a Fenatran, em S Paulo. De negócios, sem entradas pagas, apenas convites a público especializado de compradores, operadores, frotistas. Todos no escombro inoperacional chamado Anhembi, prédio da prefeitura paulistana, cedido aos organizadores de evento, e sem intervalos para sofrer reparos ou manutenção. Há anos é perigosa sauna, e a Prefeitura da cidade não investe em seu sanear para não interromper o faturamento, enquanto os operadores dos eventos alegam nada ter a ver com isto.
Realizado de 28 de outubro a 01 de novembro a expectativa de receber 60 mil visitantes para fazer negócios com os 376 expositores de 15 países. No setor, coerentemente é a maior mostra continental.

Operacional
A abertura mostrou dados curiosos, como o intenso uso de adjetivos nas apresentações, todas rotuladas como novidade, caminho, tendência, solução, menor custo operacional. Exageros. Novidade maior foi a ausência das marcas que passaram meses anteriores prometendo instalar-se no Brasil. Desconsideraram o evento bi anual para apresentar e exibir os produtos. Nestas, chinesas como a Foton, e a JAC, vendendo caminhõezinhos; a junção de Caterpilar/International, não apareceram. Das novas, duas: a ex holandesa DAF, hoje de capital dos EUA, e a Metro-Sachman, nome brasileiro, sobrenome chinês, apresentaram seus produtos.
Governador paulista Geraldo Alkmin visitou espaço dos International, fabricados em Caxias do Sul, RS. São Paulo sedia 45% da produção de caminhões, nele trabalharão 551 desta marca gaucha, dentre os 898 adquiridos pelo governo federal. Curiosamente, das marcas tradicionais era a única sem lançamentos. Alkmin enfatizou pressão sobre o roubo de cargas e caminhões, também sobre resultados previstos no programa de renovação da frota em tentativa implantaçao por alguns estados, incluindo SP. Ausente o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o governo federal perdeu a oportunidade de liderar o processo de renovação da frota de caminhões. A nossa tem perigosa idade média de 16 anos.
Uma das maiores referências para a Fenatran 2013, o patamar de potência e tração, segue o otimizador de transmissão, dito automatizador, apresentado pela Scania há duas décadas, e factibilizado pelo emprego de eletrônica. Ele mantém as tradicionais caixas de marcha com engrenagens metálicas, mas seu sistema de troca poupa o motorista, o motor, a transmissão e o bolso do empresário. E a nova tendência. Em potência a Volvo levantou a bandeira da liderança com o sueco FH 16, motor deslocando 16.000 cm3, produzindo 750 cv e 3350 Nm de torque. Tem capacidade para arrastar até 200 t – menos que o Scania com motor de 620 cv e 250t -, e é aplicável em cargas indivisíveis – destas fora de padrão exigindo reboques com inúmeras rodas para distribuir peso sem danificar as rodovias. Presença pouco mais que o institucional, serão o nicho do nicho. No outro extremo, o veículo de transporte mais leve é um Uno Furgão. O conhecido e bem sucedido Uno com carroceria fechada. Não é novidade. Seu avô, o 147, tinha versão assemelhada. Para 1 m3 ou 400 kg de carga. Leve, também o novo Fiorino, e o recém lançado picape Strada com 3 portas.
Ocasião de mídia e eventos institucionais, restou a duvida ? No setor quem é mais importante ?
         Em pesquisa da revista Carta Capital, a MAN, maior, foi escolhida Mais Admirada do Brasil. A CAOA, que monta alguns Hyundai, também. A MAN é conduzida por Antonio Roberto Corrêa, festejado mundialmente. A CAOA, pelo médico Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que lhe cede o apelido. O dr CAOA, ao contrário da admiração no prêmio, foi repelido pelo publico formado pelos credores do Banco BVA em sua formula para assumi-lo.

   
 DAF Das novas marcas, a única com produto tátil, apresentou-o como fabricado na nova usina de Ponta Grossa, Pr, o caminhão XF105 e avisou ter próximas linhas CF – pesado - ,e LF – semi. Apesar de apresentar-se como líder no mercado europeu de cavalos mecânicos, como vender num mercado atípico, tão forte que expulsou a General Motors da operação ? Marco Antonio Davila, presidente, explica, o diferencial da companhia é o pós venda.



FORD – Sua operação de caminhões é quase exclusividade, dividindo com a Turquia desenvolvimento e produção. Na Fenatran exibiu a nova turca van Transit; anunciou a volta a produção do caminhãozinho F4000; renovou o líder 816; e fez apresentação formal do que chama de extra pesado, os 2842 e 2042. Mudou novamente os motores. Agora FPT. Apresentou o novo diretor de caminhões, Guy Rodriguez.



Iveco – Exibiu o extra pesado Stralis Hi-Way Também nova geração do Tector Economy, 300cv em duas versões, e tres novos produtos: Tector Attack 280, off-road Trakker e o médio Vertis HD. Seriação está no programa de leva-la, a médio prazo, a terceira posição em vendas. Primeira a MAN, segunda Mercedes.




Hyundai – Na Fenatran 2011 a Hyundai apresentou seu caminhão HD 78, criticando todos os outros fabricantes quanto a produtos e vendas. Passados dois anos, o HD 78 vendeu mínimas unidades apesar de ter aberto mão do motor coreano, trocando-o por ítalo-mineiro, o FPT. Na apresentação, performance de Luiz Sergio, diretor pós venda, sem assunto ou resultados mesclava o HD 78 com o pequeno HR sempre aplicado a uso urbano. Do HD 78 versão traçada.

MAN – Líder, a MAN Latin America fez efeito demonstração e apresentou 14 produtos, abrindo amplo leque de motores, potências, tonelagens, entre 150 e 480 cv de potência. Nos mais vendidos, os Constelation 19.420. 25.420 e 26.420, motores Cummins de 420 cv e transmissão automatizada com gerencia eletrônica. Topo da linha, o MAN TGX 29.480 6x4 para longas distâncias. Meados de 2014


Mercedes – Ex líder, fez profissão de fé, anunciando pelo presidente Philipp Schiemer investir mais R$ 1B para fazer caminhões e ônibus, desenvolver novos produtos, nacionalizar o extra pesado Actros. Na mostra, o VUC – veículo urbano de carga, os que podem circular nas cidades – Accelo 1016, com 3º. eixo, e ABS de série -; o Atego 2430 Econfort, primeiro semi pesado com transmissão automatizada. A linha das vans Sprinter ocupou bom espaço e os problemas paulistanos de trânsito e segurança instigaram a marca a desenvolver o que chamou de Limousine Sprinter, teto alto, cuidados internos para conforto e entretenimento e trabalho. A verba não se confunde com a arrancada para a produção de automóveis.

Metro-Schacman – Chinesa com dois extremos e dois operadores: Metro-Schacman e Schacman, difícil de entender a operação e os limites de atuação de cada uma. A Metro-Schacman reduziu os preços dos caminhões importados – cavalo mecânico TT 385 4x2 a R$ 200 mil; TT 385 6x4 a R$ 210 mil. Topo de linha, o TT com 420 cv, 56x4, a R$ 220 mil. Exibiu, também, protótipo do TT 440 6x4, modelo que diz produzira no pais com partes fornecidas por mais de 40 fornecedores: motor Cummins, transmissão automatizada e mecânica, Eaton e ZF, eixos Dana e Meritor.

Scania – Contida em lançamentos, o super pesado R 620 8x4, capaz de puxar 250 toneladas, e o novo médio P 310 6x4. Celso Mendonça, gerente de pré vendas, esnobou com a exclusividade do único motor de ciclo diesel movido a álcool. Enfatizou o Streamline, que sugere tipo de caminhão, mas é sistema integrado de produtos e serviços.

Roda-a-Roda

Micou – Acabou a produção dos BMW série 1.
Saiu – Há preços para as versões do Ranger Rover Sport, considerado o melhor dos Land e superior a boa parte da renda de frequentadores do segmento do utilitário esportivo de luxo. Vai de R$ 377.500 para a versão V6, 3.0 – 292 cv -, a R$ 540 mil para a de topo, dita Autobiography Dynamic, motor V8, 5.0, 510 cv. Vendas começam imediatamente.

Mudança – Distante, mas importante por ser concorrente sugando investimentos que viriam ao Brasil, o mercado russo verá outro mandão na ex-estatal GAZ: Bo Anderson, sueco, ex-Saab, levado pela GM, ex-sócia do negócio. Foi quem passou a limpo a manufatura estatal para transformar os Lada em veículos consideráveis.

Futuro – Aval da sócia com conhecimento é a união Renault-Nissan, gestora a partir de meados de 2014. Vendas da GAZ em queda. Vendas domésticas previstas em 2,8M em 2013.

Estudo – Com a economia desorganizada, num clima de cada um por si entesourando dólares fora da contabilidade oficial, o mercado doméstico argentino dará um salto neste ano, prevendo vender 800 mil unidades. Passará os usuais 1/5 do mercado brasileiro, este ano calculado em 3,8M.

Democracia – Plus em Mercedes são as letras AMG indicando desenvolvimento pró performance por esta divisão da marca. Os novos A, base de entrada, passam por este batismo. Dúvida é, a democratização e o volume não acabarão com o luxo e a diferenciação ?

Competência – Pesquisa indicou a Porsche Consulting GmbH, desta família, como, de longe, com a melhor reputação dentre as empresas de consultoria. Sucesso explicável pela dedicação ao tema, ao cliente, e no envolvimento operacional e administrativo. Tem filial no Brasil. Em 1994 tinha 4 funcionários. Hoje, 350.

Conselho - Oportuno lembrar, no pânico de caixa em que o país vive, mudando critérios contábeis, vendendo patrimônio para fechar as contas do varejo, desperdiçamos oportunidade: poderíamos alugar as ruas e estradas brasileiras para fábricas de automóveis de todo o mundo aqui testar carrocerias e suspensões dos futuros produtos.

Economia - Reproduzir as árduas condições nacionais, de exigência superior ao máximo existente nas pistas de prova, exigira muito investir em pistas próprias, sendo infinitamente mais barato pagar aluguel para testes. Carro que é aprovado para o Brasil pode beirar a eternidade em países civilizados.

Dualidade – Que venham logo. Será problema encontrar estrada ruim até o final do governo. Disse o ministro dos Transportes em encontro com grupo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais –, hoje apenas 12% das estradas estão em má condição, e ao final de 2014 tal número chegará a zero e todas estarão em boas condições de tráfego. O ministro César Borges é baiano e engenheiro.

Dúvida – Em sua pasta, com intimidade policial por conta de continuados escândalos com verbas públicas, empresa com capital de R$ 10 mil, corrigiu-o para R$ 2,1M e ganhou concorrência para fornecer R$ 750M em trilhos para a Ferrovia Norte-Sul. A licitação foi suspensa duas vezes por irregularidades.


Competência – O Velo Cittá, circuito de corridas em Mogi Guaçu, SP, é o terceiro circuito homologado pela FIA – antecedem-no Interlagos e Curitiba. Construído pelo empresário Eduardo Souza Ramos, é de primeira qualidade, como o que faz e, ao contrário de parecer capricho, é investimento, recebendo provas do Lancer Cup, Mitsubishi, provas de Porsche, Classic Cup, lançamento de veículos, etcccc.

Garantia para caminhoneiros
Caminhão não é igual a automóvel. Este, para transporte individual e lazer, o outro, para trabalho. Assim, não podem, em caso de quebra, pane, necessidade de reparos, imobilizar-se em local sem assistência ou peças para manter-se funcionando.

Quando a Fiat Caminhões chegou ao Brasil com seu inicial modelo 130, diesel, seis cilindros em linha, seu fabricante, a antiga estatal Fábrica Nacional de Motores, sabia, para sedimentar a marca deveria dispor de assistência técnica espraiada pelo país. Anos 70, vias rasgando a selva, rodoviarismo a pleno acelerador, criando oportunidade ao caminhoneiro individual, sua rede de revendedores era inferior ao projeto de vendas.

A dificuldade foi vencida por entusiasmo e coragem de um italiano radicado no Rio de Janeiro, o Alfredo Migani, revendedor e boa assistência para automóveis Alfa Romeo, em especial os importados.

Migani, para ampliar negócios, ofereceu-se para revender caminhões e garantiu à Fiat/FNM e clientes dos caminhões por ele vendidos, resolver qualquer problema mecânico, onde estivesse o veículo, até nas distantes Belém-Brasília ou nos pedaços utilizáveis da Transamazônica.

Proposta corajosa mas factível. Migani tomou seis unidades do FNM 2150, luxuoso automóvel nacional que também revendia, mandando-os a Renato Peixoto, o Peixotinho, na oficina RePe, Petrópolis, RJ, lá reforçou a estrutura, pouco elevou a altura do veículo, cortou a carroceria após a Coluna B, criando pioneiro e simpático picape sobre automóvel no Brasil.

Tão insólito quanto os picapes era o processo de atendimento. Cliente informava quebra, por exemplo, na bomba de injeção, e a Victori carregava um motor completo – o mesmo para câmbio, direção, diferencial. Os carros, rápidos – reais 160 km/h, estradeiros, - com dois motoristas/mecânicos, iam, trocavam o grupo defeituoso, liberavam o caminhão, voltavam à sede carioca para desmontar o sistema e sanar o defeito.

Funcionou como inovação, serviço. Remanescem a ideia, o Alfredo, e crê-se, um dos rápidos picapes.


Nova exposição especial no Porsche Museum


Com clássicos inesquecíveis como o 356 e o 911, o fabricante de carros esportivos Porsche tem cultivado uma reputação exclusiva no mundo automotivo desde 1948. Durante as últimas seis décadas, a Porsche desenvolveu, de maneira consistente, supercarros esportivos exclusivos, muitos dos quais serão colocados à mostra no Porsche Museum até 17 de março de 2014, como parte de uma exposição especial intitulada “60 years of super sportscars” (sessenta anos de supercarros esportivos).

Certos modelos que nunca antes foram apresentados ao público fazem parte da coleção de veículos exposta. Será possível admirar o primeiro 550 Spyder a ser comprado por um cliente particular, um veículo que havia sido designado ao piloto de corridas Kurt Ahrens em janeiro de 1955. Hoje, o motor do 550 Spyder é tão legendário quanto o próprio veículo, e ficou conhecido como “motor Fuhrmann” – homenagem a seu criador, o engenheiro da Porsche, Dr. Ernst Fuhrmann. Esse motor de quatro cilindros opostos com quatro eixos do comando suspensos é considerado um dos mais bem sucedidos da história da Porsche, e também será incluído nesta mostra.

Outro supercarros esportivo legendário exposto é o 904 Carrera GTS. Um veículo verdadeiramente versátil, que demonstrou suas características esportivas em todos os terrenos de corridas, conquistando mais de trezentas vitórias desde sua apresentação em 1963 até meados dos anos 1970. Os visitantes podem também ficar entusiasmados com o único 911 Turbo RS existente no mundo. Esta unidade especial é o único 911 Turbo a contar com a carroceria leve do Carrera RS, uma modificação solicitada por um verdadeiro astro: o maestro Herbert von Karajan. O 911 Turbo RS foi parar na história da música quando apareceu na capa do álbum “Famous Overtures”, que ele gravou com a Orquestra Filarmônica de Berlim.

Outro carro de alta potência da exposição é o modelo de inovação tecnológica mais conhecido da Porsche, que estava muito à frente da sua geração: o Porsche 959 S, desenvolvido a partir de um protótipo apresentado no Salão de Frankfurt de 1983. O protótipo demonstrou ser tecnicamente viável e estabeleceu um exemplo pioneiro para as futuras gerações de carros esportivos. O amplo número de inovações e tecnologias é tão impressionante que o 959 marca o início de um novo capítulo da história automotiva na mostra especial. 


O 911 GT1 demonstrará mais uma vez que todo Porsche é um carro de corridas: em uma série de homologação de pequena escala, formada por apenas 21 veículos, a Porsche desenvolveu uma versão de estrada do GT1, usada pela primeira vez na 24 Horas de Le Mans de 1996. As especificações técnicas do 911 GT1 vem diretamente das pistas de corrida. 

O Porsche Carrera GT, apresentado pela primeira vez como protótipo no Salão do Automóvel de Paris em 2000, completa esta mostra especial. Este supercarro esportivo foi especialmente projetado para incorporar o caráter de um carro de corridas dentro de um veículo de produção, proporcionando assim um máximo prazer de dirigir. O design exclusivo foi também responsável por fazer com que a Porsche desse uma olhada no novo milênio.

O Porsche Museum abre de terça-feira a domingo, das 9h00min às 18h00min. O ingresso para o museu custa €8 para adultos e €4 para ingressos com desconto. Para mais informações, visite www.porsche.com/museum

MARCOPOLO ENTREGA NOVOS ÔNIBUS PARA A CATEDRAL TURISMO


A Marcopolo fez a entrega
de 19 novos ônibus rodoviários para a Catedral Turismo, de Brasília. Os veículos, 12 unidades do modelo Paradiso Double Decker 1800 (dois pisos) e sete do Paradiso Low Driver 1600 (condutor posicionado mais abaixo), serão utilizados no transporte turístico e fretamento e em linhas intermunicipais e interestaduais.Uma das principais empresas de transporte da região Centro-Oeste, a Catedral Turismo, além de atender o segmento de fretamento e turismo, fornece seus veículos para as turnês de diversos cantores brasileiros, como Gustavo Lima e a dupla João Bosco e Vinícius. Por isso, adquiriu dois ônibus Paradiso 1800 Double Decker com configuração diferenciada para oferecer ainda mais conforto, segurança e ergonomia, além do acabamento moderno e de tecnologia embarcada.

O grande destaque dos modelos Paradiso é o conforto interno dos passageiros. As poltronas, concebidas em espumas especiais (visco elástico) na região da cabeça e do pescoço, possuem apoios de pernas e pés com sistema de catraca, que possibilita ajuste de posição de acordo com a altura do usuário, além de descansa-braços mais largos e macios. Contam ainda com sistema de acionamento da reclinação do encosto muito mais suave e prático, com cinco diferentes posições.

Os modelos Paradiso 1800 DD e 1600 LD possuem desenho arrojado, com vidros laterais e para-brisa panorâmicos, que ampliam a visibilidade para o motorista e passageiros. Internamente, os veículos contam com iluminação do salão de passageiros em LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de comodidade e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, saídas individuais para ar-condicionado, plug para fone de ouvidos e controle de volume do som. Os amplificadores de áudio são individuais e integrados ao porta-focos.A cabine do motorista tem painel com satélites retráteis, que incorpora todos os instrumentos, como o display da câmera de ré, as câmeras internas e o sistema multiplex (funções conjugadas de todos os equipamentos do ônibus). Conta, também, com saídas de ar reposicionadas e sistema de ventilação mais eficiente, porta-objetos atrás da poltrona, iluminação individual para o motorista e para o motorista auxiliar com acionamento sensível ao toque.


Criada em 1985, a Catedral Turismo é uma empresa especializada no transporte turístico e fretamento. A companhia atua também em linhas das regiões Norte e Nordeste e em serviços diferenciados de transporte receptivo e city tour. 

AS PASTILHAS DE FREIO COBREQ EM SEU MELHOR LABORATÓRIO: A FÓRMULA TRUCK


No domingo 10 de novembro, será disputada a 9ª e penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck em Curitiba e neste enorme e competitivo circo, três caminhões MAN, dois Mercedes-Benz e um Iveco contarão com as pastilhas de freio dianteiras e traseiras da marca Cobreq, além da assistência técnica do fabricante das mesmas, a TMD Friction do Brasil. 

Os caminhões MAN são pilotados por Felipe Giaffone, Renato Martins e Débora Rodrigues que, neste ano, está completando sua 14ª temporada na categoria. Com Mercedes-Benz, Geraldo Piquet e Wellington Cirino são os pilotos que contam com produtos e assistência técnica TMD, assim como o Iveco de Luís Lopes.
 
Em veículos tão pesados como os da Fórmula Truck, as pastilhas de freio têm de suportar temperaturas em 500 e 800 graus centígrados. E nestes anos na categoria, o “laboratório” das pistas levou a TMD Friction do Brasil a desenvolver e produzir pastilhas dotadas de material de atrito especial, que além de conviver com altas temperaturas ainda suportam enormes esforços mecânicos.

Mas o desenvolvimento não é só para as competições. Os resultados obtidos e constatados nas pistas acabam por ser transferidos para os produtos manufaturados na fábrica da TMD em Indaiatuba, que abastecem os mercados OEM e de reposição.

  

Fiat SpA fecha terceiro trimestre com receita de 20,7 bilhões de euros e lucro operacional de 816 milhões de euros


A Fiat SpA, holding que reúne as operações de automóveis, comerciais leves e autopeças do grupo Fiat Chrysler,  obteve uma receita de 20,7 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2013, um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior em termos nominais e de 8% sem considerar os efeitos do câmbio. O lucro operacional totalizou 816 milhões de euros no último trimestre,  devido ao impacto de taxas de câmbio desfavoráveis  e retração de vendas em mercados localizados. O lucro líquido foi de 189 milhões de euros, superior ao de mesmo período de 2012, com uma situação de liquidez bastante fortalecida de 20 bilhões de euros.As vendas de automóveis somaram cerca de um milhão de unidades, em linha com o ano anterior, com aumento significativo de 73% na região Ásia-Pacífico (Apac)  (73%), uma reversão na tendência na Europa, Oriente Médio e África (Emea), com crescimento de 4%, e volumes estáveis na região dos EUA, Canadá e México (Nafta).


As marcas de luxo registraram  um forte aumento no terceiro trimestre do ano, com a Maserati mais do que dobrando sua performance em relação ao ano anterior.

No acumulado de janeiro a setembro de 2013, o faturamento da Fiat SpA alcançou 62,8 bilhões de euros, uma alta de 1% em termos nominais em relação ao mesmo período do ano passado e de 5% a taxas de câmbio correntes. As vendas das marcas de luxo cresceram 18%, para 2,5 bilhões de euros, comandadas pela Maserati. O lucro operacional acumulado totalizou 2,46 bilhões.

PERSPECTIVAS PARA 2013 – Baseado no resultado dos nove primeiros meses de 2013, o Grupo atualiza suas projeções para 2013 da seguinte forma:


Receitas: ao redor de 88 bilhões de euros, ante 88 a 92 bilhões de euros estimados anteriormente ou o equivalente a 84 bilhões a 88 bilhões a taxas de câmbio correntes.

Lucro Operacional: entre 3,5 a 3,8 bilhões de euros, ante 4 a 4,5 bilhões de euros estimados anteriormente ou o equivalente a 3,7 a 4,2 bilhões a taxas de câmbio correntes.

Lucro Líquido: entre 0,9 a 1,2 bilhão de euros, ante 1,2 a 1,5 bilhão de euros estimados anteriormente ou o equivalente a 1 a 1,3 bilhão a taxas de câmbio correntes.

Endividamento industrial líquido: entre 7 a 7,5 bilhões de euros, contra 7 bilhões de euros estimados, o que não inclui 0,2 bilhão de euros do impacto negativo do câmbio no terceiro trimestre de 2013.

CONVERSA DE PISTA por WAGNER GONZALEZ -


Do início da competição, quinta feira passada, as altitudes variam bastante: do nível do mar em Veracruz - principal porto marítimo - a Morelia, cidade que impressiona pela preservada arquitetura de seus palácios, igrejas e edifícios se subiu a mais de 2500 metros. A atitude dos competidores, porém, varia pouco ou quase nada: a cada final de jornada a confraternização entre os concorrentes e destes com o público local supera o ontem e após sete dias de evento faz esperar um amanhã ainda mais festivo. Sem dúvida existe o grupo dos que lutam pela vitória na classificação geral, mas a grande maioria das duplas quer mesmo é socializar e discutir propostas para garantir a continuidade do evento, que acontece este ano pela vigésima-sexta vez.

Graças a uma combinação de aerodinâmica superior e o motor V-8 o Studebaker Commander é o bicho papão da "Pana". Verdade que os carros de ponta, como os pilotados pelas duplas Gabriel Pérez e Ignácio Rodríguez - que liderava a competição na chegada a Morélia e Hilaire Damiron e Liz Tejada (construído especialmente do zero para a prova deste ano), tem pouco dos originais modelos de 1954. Os motores V8 usam mecânica Nascar, inclusive os famosos carburadores Quadrijet, que tanto sucesso fez nas pistas brasileiras nos bons tempos da Divisão 1, quando Mavericks e Opalas brigavam pelas vitórias.

O dia foi de muito trabalho e novas paisagens: superar a região de Mil Cumbres exigiu trabalho braçal dos pilotos e boa saúde dos navegadores. Esta estrada sinuosa e em subida, daí o nome de mil picos, cobrou também saúde e resistência de carros que por melhor preparados que estivessem não foram construídos para aproveitar as vantagens de um pavimento liso e bom, sem falar na altitude que lembrava motores aspirados das consequências do oxigênio rarefeito. Não é o raro os hotéis locais oferecerem serviços de oxigenação a seus hóspedes...

Como que a lembrar que estamos em terras onde à mesa se servem molhos picantes onde o mais "blandito" faz baiano soltar fogo pelas ventas, as dificuldades aumentaram ainda mais pois a chuva deu novamente o ar e a umidade de sua graça e forçou o cancelamento da última etapa. Só quando a maioria dos carros estacionaram em frente ao Palácio do Governo do Estado de Michoacán,cuja capital é Morélia, as torneiras celestes se fecharam por um"rato".

Nessa altura dos acontecimentos os pilotos e navegadores já confraternizavam nas mesas dos bares e restaurantes instalados sob uma calçada de arcos, arcos que reforçavam a idade desta região que no século XVII já tinha usava um aqueduto, mantido e conservado até hoje. Aliás, impressiona a conservação dos prédios e calçamento locais. Entre "vasos" de água de Jamaica, Orchata, até mesmo uma ou outra margherita e a onipresente tequila, falava-se de como foi o dia "en la ruta" e como garantir que a Carrera Panamericana continue existindo. Muitos já dão sua colaboração como Douglas Hampson (Volvo) e Gustavo Robles (Ford), que competem com seus filhos ou Manuel Montemayor, que corre navega para seu irmão Sérgio a bordo de um Porsche 912 e não vê a hora de participar da "Pana" com um dos seus três filhos,todos eles ainda "bien chiquititos". 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

911 GT3 e 911 Turbo S: os superesportivos da Porsche começam a chegar ao Brasil

A Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no Brasil, abriu as encomendas para os clientes interessados em comprar os superesportivos 911 Turbo S, 911 GT3 e 911 Turbo. As primeiras unidades da versão Turbo S chegarão ainda em dezembro, enquanto os compradores do GT3 receberão seus carros no primeiro trimestre de 2014. 

O 911 GT3 pode ser pedido pelo valor inicial de R$ 799.000,00. É um carro esporte de rua com todas as características de um modelo de competição. Em sua nova geração, o 911 GT3 apresenta esterçamento ativo das rodas traseiras, motor com 3,8 litros com 475 cv de potência, transmissão PDK e diversos componentes especialmente desenvolvidos com o uso de materiais como titânio e fibra de carbono. Suas características permitem atingir 315 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos. O GT3 serve de base para carros de competição da Porsche, como o GT3 Cup (usado nos campeonatos monomarca como a Porsche Supercup e o Porsche GT3 Cup Challenge) e o GT3 RSR (concebido para provas de longa duração como a 24 Horas de Le Mans).

A versão Turbo S passa a ocupar o topo da linha Porsche, tanto em termos de desempenho quanto de preço - a versão cupê custará R$ 1.099.000,00. O 911 Turbo S é dotado de uma nova tração integral, esterçamento das rodas traseiras, câmbio PDK com sete marchas, aerodinâmica adaptativa (com spoiler dianteiro retrátil de três estágios e asa traseira móvel), sistema anti-rolagem (PDCC), coxins de motor dinâmicos e discos de freio de cerâmica (PCCB). O motor biturbo desenvolve até 560 cv e o carro pode chegar a 318 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,1 segundos. 

Em janeiro, a Stuttgart Sportcar iniciará também a comercialização das versões Turbo e Turbo Cabriolet, por preços a serem definidos. Nesse mesmo mês, será iniciada a fabricação do 911 Turbo S Cabriolet, que chegará ao Brasil ainda no primeiro semestre de 2014. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Felipe Guimarães ganha mais uma na Fórmula 3


Felipe Guimarães venceu mais uma corrida da Fórmula 3 Sul-americana. Depois de ganhar a primeira, neste domingo pela manhã, em prova transferida do sábado devido às chuvas, ele repetiu a dose e ganhou a segunda do dia, disputada entre as provas da Copa Petrobras de Marcas. Felipe conquistou pela 11ª vez o primeiro lugar, até agora, na temporada de 14 corridas. O segundo posto ficou com Gustavo Myasava, seguido por Bruno Etman, com Arthur Fortunato em quarto, Rodrigo Gonzalez em quinto e Raphael Raucci em sexto.


A próxima rodada dupla, a oitava da temporada da Fórmula 3 Sul-americana, será realizada nos dias 16 e 17 de novembro, no Autódromo de Cascavel, cidade do oeste paranaense que tem a mais veloz pista do Brasil.

Os cinco primeiros no campeonato de pilotos da Fórmula 3 Sul-americana

1) Felipe Guimarães, 220 pontos
2) Raphael Raucci, 184
3) Gustavo Myasava, 126
4) Higor Hoffmann, 46
5) Leonardo Souza, 45

Os três primeiros na Fórmula 3 Light

1) Bruno Etman, 219
2) Arthur Fortunato, 187
3) Federico Moisés, 75

Marcas: Ricardo Maurício vence pela terceira vez


Com a vitória neste domingo, no Autódromo de Tarumã, Ricardo Maurício ampliou a vantagem na liderança da Copa Petrobras de Marcas e deu importante passo rumo ao bicampeonato da categoria. Ricardinho (Honda Civic) largou em terceiro e, ainda na primeira volta, ultrapassou Galid Osman (Toyota Corolla XRS), o segundo, e, logo em seguida, Thiago Marques (Chevrolet Cruze), que largou na pole position devido ao grid invertido entre os oito primeiros da prova de abertura. Esta foi a terceira vitória de Ricardinho na temporada.

O segundo lugar ficou com Marques, seguido por Felipe Gama (Honda Civic), que conseguiu importantes e decisivas ultrapassagens nas últimas voltas e garantiu o segundo pódio do dia, pois pela manhã havia vencido a abertura da sexta rodada dupla da temporada da Copa Petrobras de Marcas.


O líder do campeonato leva 70 quilos a mais, o segundo colocado 50 quilos, o terceiro, 30 quilos, o quarto 20 quilos e o quinto, 10. O objetivo é equilibrar ao máximo a disputa entre pilotos e montadoras e aumentar a emoção da Copa Petrobras de Marcas.

Na disputa do título entre as montadoras, a Honda se aproximou bastante da Toyota, que ainda continua na frente, mas agora com somente cinco pontos de vantagem: 385 a 380. A seguir vem a Ford com 229, Chevrolet com 208 e Mitsubishi com 137.

Entre os pilotos, Ricardo Maurício chegou líder e saiu mais líder ainda. O piloto do Honda Civic tem 175 pontos contra 150 de Denis Navarro (Toyota Corolla XRS), que assumiu a vice-liderança de Ricardo Zonta (Toyota Corolla XRS), agora o terceiro colocado com 147. Até o final da temporada ainda estarão em jogo 150 pontos, 50 em Cascavel, nos dias 16 e 17 de novembro, e 100 em Curitiba, dia 30 de novembro e 1º de dezembro, no encerramento da temporada, pois a etapa tem pontuação dobrada. No final, todos os pilotos são obrigados a descartar os dois piores resultados no ano.

Leandro Romera (Chevrolet Cruze), que sofreu forte acidente na primeira prova do dia, foi atendido na pista pelo médico Dino Altman, levado ao hospital, onde passou por exames complementares de rotina e ficou constatada uma fissura na clavícula esquerda. Ele foi medicado e liberado para viajar a São Paulo, onde mora. Seu companheiro na corrida, que estrearia nesta etapa de Tarumã, o gaúcho Wilson Pinheiro, é médico e fez questão de acompanhar todos os procedimentos. 

Resultado da segunda prova da sexta rodada dupla da Copa Petrobras de Marcas, em Tarumã.

1) Ricardo Maurício (Honda Civic), 25 voltas em 31min50s491, média de 143,16 km/h
2) Thiago Marques (Chevrolet Cruze), a 2s460
3) Felipe Gama (Honda Civic), a 3s004
4) Vicente Orige (Honda Civic), a 3s998
5) Denis Navarro (Toyota Corolla XRS), a 4s246
6) Galid Osman (Toyota Corolla XRS), a 4s646
7) Alceu Feldmann (Honda Civic), a 4s912
8) Vitor Meira (Ford Focus), a 5s322
9) Ricardo Zonta (Toyota Corolla XRS), a 5s821
10) Vitor Genz (Ford Focus), a 8s632
11) Gustavo Martins (Mitsubishi Lancer GT), a 10s471
12) Jaidson Zini (Ford Focus), a 25s474
13) Pedro Nunes (Toyota Corolla XRS), a 4 voltas
14) Luir Miranda (Mitsubishi Lancer GT), a a 18 voltas
15) Cleber Schuler (Mitsubishi Lancer GT), a 22 voltas
16) Lauro Aita (Chevrolet Cruze), a 23 voltas
17) Cesar Bonilha/Carlos SG (Ford Focus), a 24 voltas

Resultado da prova de abertura da sexta rodada dupla da Copa Petrobras de Marcas, em Tarumã.

1) Felipe Gama (Honda Civic), 22 voltas em 32min44s689, média de 158,58 km/h
2) Ricardo Zonta (Toyota Corolla XRS), a 0s203
3) Alceu Feldmann (Honda Civic), a 1s032
4) Denis Navarro (Toyota Corolla XRS), a 1s343
5) Vicente Orige (Honda Civic), a 2s472
6) Ricardo Maurício (Honda Civic), a 2s653
7) Galid Osman (Toyota Corolla XRS), a 4s090
8) Thiago Marques (Chevrolet Cruze), a 4s390
9) Vitor Meira (Ford Focus), a 5s555
10) Gustavo Martins (Mitsubishi Lancer GT), a 6s427
11) Vitor Genz (Ford Focus), a 7s561
12) Pedro Nunes (Toyota Corolla XRS), a 8s158
13) Cesar Bonilha/Carlos SG (Ford Focus), a 10s806
14) Jaidson Zini (Ford Focus), a 10s937
15) Leandro Romera/Wilson Pinheiro (Chevrolet Cruze), a 4 voltas
16) Luir Miranda (Mitsubishi Lancer GT), a 11 voltas
17) Lauro Aita (Chevrolet Cruze), a 17 voltas
18) Cleber Schuler (Mitsubishi Lancer GT), a 18 voltas
19) Gabriel Casagrande (Chevrolet Cruze) excluído

Campeonato entre as montadoras

1) Toyota, 385 pontos
2) Honda, 380
3) Ford, 229
4) Chevrolet, 208
5) Mitsubishi, 137

Os dez primeiros no campeonato de pilotos

1) Ricardo Maurício (Honda Civic), 175 pontos
2) Denis Navarro (Toyota Corolla XRS), 150 
3) Ricardo Zonta (Toyota Corolla XRS), 147
4) Alceu Feldmann (Honda Civic), 137
5) Galid Osman (Toyota Corolla XRS), 129
6) Vitor Meira (Ford Focus), 124
7) Felipe Gama (Honda Civic), 105
8) Vicente Orige (Honda Civic), 101
9) Leandro Romera (Chevrolet Cruze), 72
10) Pedro Nunes (Toyota Corolla XRS), 5